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Biden recebe segunda dose de vacina contra covid-19 nos EUA

Cerca de 6,7 milhões de americanos já receberam a primeira dose, bem abaixo dos 20 milhões prometidos por Trump até o final de 2020

Joe Biden recebe a segunda dose da vacina contra covid-19 nos EUA: país começou imunização ainda em 2020 (Tom Brenner/Reuters)

Joe Biden recebe a segunda dose da vacina contra covid-19 nos EUA: país começou imunização ainda em 2020 (Tom Brenner/Reuters)

Mariana Martucci

Mariana Martucci

Publicado em 11 de janeiro de 2021 às 16h35.

Última atualização em 11 de janeiro de 2021 às 16h44.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, recebeu sua segunda dose da vacina anticovid-19 nesta segunda-feira (11). 

Sua primeira injeção foi transmitida ao vivo pela televisão em 21 de dezembro passado para gerar confiança e motivar o público a se vacinar.

Biden, de 78 anos, disse aos americanos que "não havia nada para se preocupar", ao receber a vacina da Pfizer no Hospital Christiana em Newark, em Delaware (leste).

Sua equipe confirmou neste domingo que a segunda inoculação também será feita diante das câmeras.

Mais de 374.000 pessoas morreram por causa da covid-19 nos Estados Unidos.

No local, Biden afirmou que sua prioridade é levar as vacinas aos cuidados dos norte-americanos o mais rápido possível e que deve apresentar, nesta quinta-feira, um plano a respeito deste objetivo. O presidente eleito também ressaltou a importância de usar máscaras e manter o distanciamento social, afirmando que, mesmo com a vacinação, o cenário "vai piorar antes de melhorar".

Na última sexta-feira (8), Biden criticou o presidente Donald Trump pelo início conturbado da campanha de vacinação, que ele chamou de "paródia".

Cerca de 6,7 milhões de americanos já receberam a primeira dose, bem abaixo dos 20 milhões prometidos por Trump até o final de 2020. Em um país como os Estados Unidos, onde já foram distribuídas 22,1 milhões de doses, o desafio logístico para chegar à população de risco e aos profissionais de saúde é enorme.

As duas vacinas aprovadas até agora pelas autoridades sanitárias americanas - Pfizer/BioNtech e Moderna - exigem duas doses separadas por três, ou quatro semanas, respectivamente.

Biden, que assume o cargo em 20 de janeiro próximo, anunciou que planeja distribuir todas as doses disponíveis, em vez de reter a metade para garantir que cada pessoa receba sua dose de reforço, como indica o protocolo atual.

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