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Biden recebe líderes de países latino-americanos para fortalecer comércio; Lula não participará

Durante a reunião de cúpula, presidente americano vai reiterar o compromisso de "aprofundar a integração econômica nas Américas

Biden: presidente americano recebe líderes de países latino-americanos nesta sexta-feira, 3.  (Anna Moneymaker/Getty Images)

Biden: presidente americano recebe líderes de países latino-americanos nesta sexta-feira, 3. (Anna Moneymaker/Getty Images)

AFP
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Agência de notícias

Publicado em 3 de novembro de 2023 às 07h51.

Em um esforço para contra-atacar a influência da China, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, recebe nesta sexta-feira (3) líderes de 11 países para a primeira reunião de cúpula da Aliança para a Prosperidade Econômica nas Américas (APEP), que examinará maneiras de fortalecer os vínculos comerciais.

Além dos Estados Unidos, representantes do Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, México, Panamá, Peru, República Dominicana, Uruguai, Canadá e Barbados estarão no evento na Casa Branca.

A reunião terá pelo menos sete presidentes: Luis Lacalle Pou (Uruguai), Luis Abinader (República Dominicana), Rodrigo Chaves (Costa Rica), Guillermo Lasso (Equador), Gabriel Boric (Chile), Dina Boluarte (Peru) e Gustavo Petro (Colômbia).

Vários países, como Colômbia, México e Chile, chegam à reunião irritados com um tema que não tem relação com a APEP, mas que pode ser mencionado: os bombardeios israelenses na Faixa de Gaza, que provocaram mais de 9.000 mortes, segundo fontes do Hamas, em represália a um ataque de integrantes do movimento islamista palestino que matou pelo menos 1.400 pessoas, a maioria civis.

Os países da região também reclamam que os Estados Unidos os deixaram de lado na questão comercial.

A China, que se tornou uma grande parceira comercial da América Latina, aproveitou a oportunidade para ganhar influência.

Durante a reunião de cúpula, Biden vai reiterar o compromisso de "aprofundar a integração econômica nas Américas, estimular um crescimento econômico mais inclusivo e sustentável" e abordar os fatores econômicos "subjacentes" da migração irregular, informou a Casa Branca ao divulgar a agenda do presidente.

A migração é uma grande preocupação para o presidente democrata, acusado pelos republicanos de não fazer o suficiente para conter a questão na fronteira com o México.

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