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Biden quer vacinar 100 milhões de americanos nos primeiros 3 meses de 2021

Presidente eleito dos EUA também afirmou que pretende incentivar o uso de máscaras no país para conter a disseminação da covid-19

Biden: presidente eleito dos Estados Unidos pretende vacinar 100 milhões de americanos nos primeiros 100 dias de mandato (Jonathan Ernst/Reuters)

Biden: presidente eleito dos Estados Unidos pretende vacinar 100 milhões de americanos nos primeiros 100 dias de mandato (Jonathan Ernst/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 8 de dezembro de 2020 às 18h04.

Última atualização em 8 de dezembro de 2020 às 18h09.

O presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta terça-feira, 8, que pretende vacinar contra a covid-19 100 milhões de americanos em seus primeiros 100 dias de governo. No mesmo período, ele pretende incentivar o uso de máscaras no país para conter a disseminação da doença, dizendo que imporá esse acessório quando houver possibilidade.

Biden falou no anúncio de sua equipe para a Saúde, entre eles Xavier Becerra para o comando do Departamento de Saúde e Serviços Humanos e Anthony Fauci como assessor médico-chefe.

"As coisas podem piorar antes de ficar melhores" na crise da covid-19 nos Estados Unidos, alertou Biden em sua fala. Ele disse que não podia prometer o fim da doença em seus primeiros 100 dias no poder, mas sim "mudar o rumo" em relação a ela no país. Outra prioridade no início do governo será levar as crianças de volta à escola e garantir que elas continuem a frequentar o ensino.

Biden também insistiu que o Congresso chegue a um acordo para um pacote de estímulos fiscais, que para o democrata é "apenas o começo" do apoio projetado. Ele citou a necessidade de que seja bancado todo o custo para levar as vacinas a todos os cantos do país. Para cumprir sua meta de imunizar 100 milhões de pessoas em pouco mais de três meses, disse que o presidente atual, Donald Trump, precisa comprar agora doses já combinadas com a Pfizer e a Moderna. Segundo Biden, a crise de saúde é "um dos desafios mais duros que o país já enfrentou", mas os Estados Unidos conseguirão superar esse momento.

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