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Biden promete retaliação ao Irã após ataque de drone que deixou 3 soldados americanos mortos

Segundo informações divulgadas pelo governo americano, o grupo que teria promovido o ataque é formado por uma milícia que apoia o Irã

Biden: ataque foi o primeiro com morte de soldados americanos por fogo inimigo desde o início da recente tensão no Oriente Médio.  (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Biden: ataque foi o primeiro com morte de soldados americanos por fogo inimigo desde o início da recente tensão no Oriente Médio. (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 28 de janeiro de 2024 às 17h23.

O ataque a drone lançada por uma milícia apoiada pelo Irã matou pelo menos 3 soldados americanos e feriu mais 25 na Jordânia, perto da fronteira com a Síria, informaram os Estados Unidos neste domingo, 28. Foi a primeira vez que militares dos EUA morreram por fogo inimigo desde que a guerra em Gaza elevou a tensão no Oriente Médio.

"Embora ainda estejamos reunindo as informações sobre o ataque, sabemos que foi conduzido por grupos radicais apoiados pelo Irã que operam na Síria e no Iraque", afirmou o presidente Joe Biden ao lamentar as mortes em nota. "Não tenham dúvidas: os culpados serão responsabilizados quando e como nós decidirmos", concluiu.

Ele foi informado sobre o ataque na manhã deste domingo, segundo a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.

Os nomes dos soldados foram omitidos até que as famílias sejam avisadas, informou o Washington Post. O temor é que o ataque eleve ainda mais a tensão na região.

A Resistência Islâmica no Iraque, grupo que está no guarda-chuva de milícias apoiadas pelo Irã, assumiu a responsabilidade. "Se os EUA continuarem a apoiar Israel, haverá escaladas. Todos os interesses dos EUA na região são alvos legítimos e não nos importamos com as ameaças de resposta dos EUA", disse um integrante do grupo ao Washington Post sob condição de anonimato.

Até o momento, Amã ainda não se manifestou. O reino faz fronteira com Arábia Saudita, Iraque, Israel e Síria, além do território palestino da Cisjordânia. E abriga bases americanas, que concentram cerca de 3 mil soldados.

Os Estados Unidos são o principal aliado de Israel, que trava uma guerra contra os terroristas do Hamas na Faixa de Gaza. Desde o início do conflito, as tropas dos EUA no Iraque e na Síria têm enfrentado ataques de drones e mísseis nas suas bases. Até então, nenhuma vítima havia sido registrada.

Nas últimas semanas, Washington passou a enfrentar também os rebeldes Houthis, financiados pelo Irã. A milícia, que atua no Iêmen ameaça a rota do Mar Vermelho, fundamental para o comércio global, com ataques a navios. No domingo passado, o Pentágono confirmou a morte de dois Navy SEALs, a tropa de elite da marinha americana, que desapareceram no mar durante uma operação para interceptar armas iranianas enviadas para o grupo.

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