Biden: Presidente eleito deu a entender que fará um esforço para se unir a outras democracias para formar um contrapeso à China. (Joe Raedle/Getty Images)
AFP
Publicado em 2 de dezembro de 2020 às 11h42.
Última atualização em 2 de dezembro de 2020 às 15h15.
O presidente recém-eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, informou que, no curto prazo após a posse, manterá as tarifas comerciais agressivas impostas por Donald Trump à China, em meio à guerra comercial entre os dois países.
"Não vou fazer nenhum movimento imediato, e o mesmo se aplica às tarifas", disse Biden ao jornal The New York Times, em uma entrevista publicada nesta quarta-feira.
Durante os quatro anos de mandato de Trump, as relações entre as duas maiores potências econômicas do mundo, China e Estados Unidos, desgastaram-se drasticamente, e o presidente americano impôs tarifas à importação de bens chineses da ordem de bilhões de dólares.
Biden tem criticado duramente o histórico de violações dos direitos humanos na China, e analistas preveem que seu governo manterá uma postura beligerante em relação a Pequim.
Desde que ganhou a eleição presidencial no mês passado, Biden deu a entender que promoverá uma política comercial que alteraria as alianças de Washington com a Europa e a Ásia-Pacífico, em um esforço para se unir a outras democracias para formar um contrapeso à China.