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Biden falará na Assembleia Geral da ONU na quarta-feira, rompendo tradição

A Casa Branca disse após a entrevista que a política norte-americana não mudou

Joe Biden, viajou nesta semana para o funeral da rainha Elizabeth II, no Reino Unido, o que motivou a alteração na agend (SAUL LOEB/Getty Images)

Joe Biden, viajou nesta semana para o funeral da rainha Elizabeth II, no Reino Unido, o que motivou a alteração na agend (SAUL LOEB/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 20 de setembro de 2022 às 10h44.

Os Estados Unidos, que sediam a Organização das Nações Unidas, tradicionalmente falam em segundo lugar na Assembleia Geral da entidade, que começa nesta terça-feira, 20.

Neste ano, porém, o presidente norte-americano, Joe Biden, viajou nesta semana para o funeral da rainha Elizabeth II, no Reino Unido, o que motivou a alteração na agenda e, com isso, o líder dos EUA discursará na ONU apenas na quarta-feira, 21.

Biden diz que EUA defenderiam Taiwan em caso de invasão

O governo da China criticou nesta segunda-feira, 19, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, por dizer que forças norte-americanas defenderiam Taiwan, caso Pequim tentasse invadir a ilha. Biden disse "sim" ao ser questionado na CBS se força dos EUA defenderiam Taiwan caso houvesse uma invasão chinesa, em declaração veiculada no domingo.

Sem citar o presidente norte-americano, uma porta-voz da chancelaria da China disse que "as declarações dos EUA" violam o compromisso de Washington de não apoiar uma independência formal para Taiwan, o que segundo a China levaria a uma guerra.

A Casa Branca disse após a entrevista que a política norte-americana não mudou.

A porta-voz disse que os EUA devem "lidar com questões relacionadas a Taiwan de modo prudente" e "não enviar nenhum sinal errado" aos partidários da independência da ilha para "evitar mais estragos nas relações EUA-China".

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