Mundo

Biden diz que EUA e aliados 'derrotaram' ataque do Irã contra Israel

Presidente norte-americano também declarou que o país está empenhando em um cessar-fogo no conflito da Faixa de Gaza

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Eros Hoagland/Getty Images)

Joe Biden, presidente dos Estados Unidos (Eros Hoagland/Getty Images)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 15 de abril de 2024 às 15h35.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou nesta segunda-feira, 15, que o país e aliados "derrotaram" o ataque do Irã contra Israel no último sábado. Em declarações a repórteres no Salão Oval da Casa Branca, o democrata reforçou o compromisso norte-americano com a segurança dos israelenses.

Os comentários foram feitos em meio à reunião com o primeiro-ministro iraquiano, Mohammed Shia' Al Sudani. Biden reiterou a importância das relações entre os EUA e o Iraque para o Oriente Médio e o mundo.

O presidente norte-americano também disse que o país está empenhando em um cessar-fogo no conflito da Faixa de Gaza que assegure a libertação dos reféns israelenses e evite a generalização da guerra na região.

Presença no Iraque

O forte aumento dos receios com segurança levantou novas questões sobre a viabilidade da presença militar norte-americana de duas décadas no Iraque, por onde voaram ou foram lançadas partes do ataque de sábado com drones e mísseis do Irã a Israel. Uma bateria Patriot dos EUA em Erbil, no Iraque, derrubou pelo menos um míssil balístico iraniano, segundo autoridades norte-americanas.

Além disso, representantes iranianos iniciaram ataques contra os interesses dos EUA em toda a região a partir do interior do Iraque, tornando a reunião de segunda-feira entre Biden e Mohammed Shia' Al Sudani ainda mais crítica.

As conversas de Biden com o primeiro ministro do Iraque devem incluir uma discussão sobre a estabilidade regional e o futuro envio de tropas dos EUA, mas também se concentrarão em questões econômicas, comerciais e energéticas que se tornaram uma grande prioridade para o governo do Iraque, segundo autoridades norte-americanas.

Os EUA e o Iraque iniciaram conversações formais em janeiro sobre o fim da coligação criada para ajudar o governo iraquiano a combater o Estado Islâmico, com cerca de 2 mil soldados norte-americanos permanecendo no país ao abrigo de um acordo com Bagdá. As autoridades iraquianas têm apelado periodicamente pela retirada dessas forças.

Al Sudani tentou manter um equilíbrio entre o Irã e os EUA, apesar de ser visto como próximo de Teerã e dos vários incidentes que colocaram o seu governo numa posição embaraçosa em relação a Washington.

Turquia

O primeiro-ministro iraquiano ainda regressará ao Iraque e se reunirá com o presidente turco após a sua viagem a Washington, o que poderá finalmente levar a uma solução para uma disputa de longa data sobre as exportações de petróleo das áreas curdas do Iraque para a Turquia.

Washington tem procurado retomar o fluxo de petróleo.

Acompanhe tudo sobre:Joe BidenEstados Unidos (EUA)IrãIsraelConflito árabe-israelenseGuerras

Mais de Mundo

Brasil está confiante de que Trump respeitará acordos firmados na cúpula do G20

Controle do Congresso dos EUA continua no ar três dias depois das eleições

China reforça internacionalização de eletrodomésticos para crescimento global do setor

Xiaomi SU7 atinge recorde de vendas em outubro e lidera mercado de carros elétricos