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Biden diz que democracia americana foi testada há 3 anos com invasão ao Capitólio

A invasão ao Capitólio, em Washington, completa três anos neste sábado, 6

Presidente dos Estados Unidos também afirmou que democracia se manteve no país porque "nós, o povo, prevalecemos" (Bloomberg/Getty Images)

Presidente dos Estados Unidos também afirmou que democracia se manteve no país porque "nós, o povo, prevalecemos" (Bloomberg/Getty Images)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 6 de janeiro de 2024 às 15h40.

Última atualização em 6 de janeiro de 2024 às 15h54.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, afirmou em uma publicação no X (ex-Twitter), neste sábado, 6, que a democracia americana foi testada há três anos, quando "uma multidão violenta alimentada por mentiras atacou o Capitólio".

Segundo Biden, a democracia se manteve no país porque "nós, o povo, prevalecemos". O presidente também disse que cabe à população americana provar que a democracia, apesar de todas as suas imperfeições, ainda é um "farol para o mundo e uma promessa a ser cumprida".

A invasão ao Capitólio, em Washington, completa três anos neste sábado, 6. Na ocasião, milhares de apoiadores do Partido Republicano invadiram o principal símbolo de poder político da maior economia do mundo com o objetivo de manter o ex-presidente Donald Trump no poder, após derrota do candidato republicano nas eleições de 2020 para Biden.

Discurso em 7 de março

Biden também confirmou na mesma rede social que fará o discurso anual sobre o Estado da União em sessão conjunta do Congresso norte-americano em 7 de março. Biden respondeu ao convite do presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Mike Johnson, para o ato. "Estou ansioso por isso, sr. Presidente", escreveu Biden, em resposta a Johnson.

O pronunciamento é uma espécie de relatório anual que o chefe do Executivo apresenta ao Congresso do país. O discurso de Biden ocorre em momento conturbado de sua gestão em meio à abertura de uma investigação de impeachment contra o presidente americano pela Câmara dos Representantes. E será também o último discurso sobre o Estado da União antes da sua campanha à reeleição em novembro.

Na carta enviada à Casa Branca neste sábado, 6, Johnson diz que é seu dever convidar Biden para o discurso sobre o Estado da União "neste momento de grande desafio para o nosso país". Geralmente, o pronunciamento anual do presidente ao Congresso ocorre no fim de janeiro ou fevereiro.

Neste ano, foi agendado para março, após alguns prazos críticos de projetos de orçamento do governo. No ano passado, Biden prometeu no pronunciamento adotar medidas mais agressivas em relação às mudanças climáticas e aumentar impostos sobre empresas e ricos.

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