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Biden defende pausa nos combates em Gaza e pede libertação de reféns

Presidente dos EUA reforçou que o cessar fogo é necessário para expandir a assistência humanitária que chega à região

Joe Biden: presidente dos Estados Unidos enfrenta grandes problemas em seu governo (Agence France-Presse/AFP)

Joe Biden: presidente dos Estados Unidos enfrenta grandes problemas em seu governo (Agence France-Presse/AFP)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 27 de novembro de 2023 às 16h40.

Última atualização em 27 de novembro de 2023 às 16h58.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, defendeu nesta segunda, 27, a prorrogação do cessar-fogo entre Israel e Hamas, e disse que segue em contato ainda com líderes do Egito e do Catar para garantir que todos os aspectos do acordo sejam implementados.

Em sua conta na rede social "X", ele disse que tem insistido "consistentemente" numa pausa nos combates para acelerar e expandir a assistência humanitária que chega a Gaza e facilitar a libertação de reféns.

Por meio de seu porta-voz, o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Antonio Guterres, elogiou os governos do Catar, do Egito e dos Estados Unidos por facilitarem o acordo, e reconheceu o "papel crítico" do Comité Internacional da Cruz Vermelha.

Durante os quatro dias que o cessar-fogo está em vigor a ONU intensificou a entrada de ajuda humanitária em Gaza e enviou ajuda para algumas zonas do norte da região que estiveram em grande parte isoladas durante semanas. "Mas esta ajuda mal se compara às enormes necessidades de 1,7 milhão de pessoas deslocadas. A catástrofe humanitária em Gaza piora a cada dia", afirmou Guterres.

"O diálogo que conduziu ao acordo deve continuar, resultando num cessar-fogo humanitário total, em benefício do povo de Gaza, de Israel e de toda a região. O secretário-geral apela mais uma vez à libertação imediata e incondicional dos restantes reféns", diz o comunicado.

"Ele insta todos os Estados a usar sua influência para pôr fim a este trágico conflito e apoiar passos irreversíveis rumo ao único futuro sustentável para a região: uma solução de dois Estados, com Israel e a Palestina vivendo lado a lado, em paz e segurança", conclui.

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