Mundo

Biden celebra crescimento dos EUA e vê inflação temporária

Biden voltou a insistir na importância da vacinação. Como tem feito em suas aparições recentes, ele destacou o alto índice de vacinados, mas alertou aqueles que ainda não receberam o imunizante

Estados Unidos: o presidente americano também voltou a reafirmar a posição de seu governo de que a alta dos últimos meses dos preços é um fenômeno transitório, (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

Estados Unidos: o presidente americano também voltou a reafirmar a posição de seu governo de que a alta dos últimos meses dos preços é um fenômeno transitório, (Bloomberg / Colaborador/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de julho de 2021 às 14h46.

Última atualização em 19 de julho de 2021 às 14h46.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou nesta segunda-feira, 19, discurso sobre economia, no qual celebrou o estado atual do país. Ele lembrou que analistas projetam agora crescimento de "7% ou mais" para a economia americana, com crescimento e geração de empregos "em níveis recordes".

O líder também citou os recordes recentes nos mercados acionários, embora tenha comentado que para ele este não é o principal a se observar no quadro, aproveitando para criticar o foco a seu ver excessivo nas bolsas do ex-presidente Donald Trump.

Biden voltou a insistir na importância da vacinação. Como tem feito em suas aparições recentes, ele destacou o alto índice de vacinados, mas alertou aqueles que ainda não receberam o imunizante, "especialmente com a variante delta, mais contagiosa". "A única maneira de superar esse vírus é se mais americanos se vacinarem", ressaltou.

O presidente americano também voltou a reafirmar a posição de seu governo de que a alta dos últimos meses dos preços é um fenômeno transitório, fruto da reabertura econômica, citando problemas na cadeia de produção que devem ser solucionados adiante. Segundo ele, cerca de 60% da alta dos preços dos últimos meses é fruto de efeitos transitórios. De qualquer modo, ele disse que sua administração segue vigilante sobre qualquer resposta necessária a esse quadro e também reafirmou a independência do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) para agir, caso seja necessário para conter o movimento dos preços.

Biden novamente defendeu que o Congresso apoie o pacote de gastos com infraestrutura defendido por seu governo. Segundo ele melhorias na infraestrutura, por exemplo em estradas, ajudam a conter os preços dos produtos e a aumentar a produtividade da economia, melhorando o quadro da inflação.

O presidente americano também foi questionado por jornalistas no evento sobre o Facebook. Ele afirmou esperar que a rede social atue contra pessoas que distribuem desinformação sobre vacinas. Ele diz que não acusava diretamente o Facebook por "matar pessoas", mas pediu que a empresa faça algo sobre aqueles que veiculam desinformação.

Questionado sobre o papel da China em ciberataques, Biden não quis se alongar no assunto, dizendo que ainda receberá mais informações de sua equipe. Pressionado a comentar o tema pelos jornalistas presentes, ele disse que aparentemente hackers chineses não atuariam com o apoio explícito de Pequim, como ocorreria no caso da Rússia.

  • Juros, dólar, inflação, BC, Selic. Entenda todos os termos da economia e como eles afetam o seu bolso. Assine a EXAME 
Acompanhe tudo sobre:economia-internacionalEstados Unidos (EUA)Joe Biden

Mais de Mundo

Inflação na Argentina sobe 2,7% em outubro; a menor desde 2021

Israel ordena a evacuação de 14 cidades no sul do Líbano antes de atacá-las

Trump ganhou 1 milhão de votos entre 2020 e 2024; democratas perderam 9,4 milhões

Vendas de robôs aspiradores disparam com subsídio e promoção Double 11