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BID anuncia 2 empréstimos à Argentina totalizando US$ 1,2 bilhão

Primeiro empréstimo, de US$ 800 milhões, é a segunda parcela de uma série de dois créditos baseados em políticas

EFE
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Agência de Notícias

Publicado em 24 de julho de 2025 às 18h00.

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O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) anunciou nesta quinta-feira a concessão de dois empréstimos à Argentina, totalizando US$ 1,2 bilhão, e os valores fazem parte de um conjunto de créditos a serem concedidos ao país, no valor total de US$ 10 bilhões entre 2025 e 2028.

O primeiro empréstimo, de US$ 800 milhões, é a segunda parcela de uma série de dois créditos baseados em políticas (PBP). O objetivo é "apoiar reformas tributárias para melhorar a eficiência e equidade do sistema de impostos, reduzindo tributos distorcivos e eliminando isenções e deduções para fortalecer a capacidade de arrecadação do país".

O crédito também visa facilitar e baratear procedimentos tributários, simplificando os trâmites para declarar o Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e o Imposto de Renda de pessoa física, segundo a fonte.

O segundo empréstimo, de aproximadamente US$ 400 milhões, faz parte de outra série de PBP. Ele busca ajudar a reduzir obstáculos burocráticos (o BID menciona a revogação de cerca de 700 "regulamentações obsoletas"), estimular o setor privado e agilizar transações no comércio exterior.

As reformas beneficiarão meio milhão de empresas argentinas, abrindo mercados "anteriormente liderados por empresas estatais", e querem favorecer cerca de 24 mil importadores e 9,5 mil exportadores, acrescentou o BID.

Ambos os empréstimos se integram ao programa de US$ 10 bilhões que o BID anunciou para a Argentina em abril, no contexto da chamada Estratégia País 2025-2028.

O programa está alinhado com as ajudas aprovadas também por Banco Mundial (BM) e Fundo Monetário Internacional (FMI).

A porta-voz do FMI, Julie Kozack, falou hoje justamente sobre a primeira revisão do acordo do órgão com Buenos Aires para prover crédito no valor total de US$ 20 bilhões daqui aos próximos quatro anos.

Desta revisão depende o desembolso de uma nova parcela avaliada em US$ 2 bilhões. Kozack disse que as conversas sobre esta primeira revisão "estão muito avançadas" e lembrou que o próximo passo é alcançar um acordo entre as autoridades argentinas e o FMI, algo que, segundo ela, "pode acontecer muito em breve".

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