Mundo

Berlusconi não irá a julgamento sobre Ruby na próxima quarta

Primeira audiência servirá apenas para estabelecer calendários do processo

SIlvio Berlusconi, premiê italiano: Ruby também não deve comparecer à 1ª audiência (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

SIlvio Berlusconi, premiê italiano: Ruby também não deve comparecer à 1ª audiência (Vittorio Zunino Celotto/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2011 às 10h10.

Roma - O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, não irá ao julgamento sobre o caso Ruby que começa na próxima quarta-feira em Milão, no qual é acusado de abuso de poder e incitação à prostituição de menores, informaram nesta segunda-feira seus advogados Niccolo Ghedini e Pietro Longo.

O julgamento terá início em 6 de abril na 4ª Seção do Tribunal Penal de Milão, mas a primeira audiência servirá apenas para estabelecer os calendários do processo.

Também se descarta a presença da jovem de origem marroquina Karima El Mahroug, conhecida como "Ruby", que só comparecerá mais tarde, segundo seu namorado Luca Risso.

De acordo com a acusação, "Ruby", nascida em 1º de novembro de 1992, teve relações sexuais com o primeiro-ministro em 13 ocasiões na residência dele em Arcore, perto de Milão, entre 14 de fevereiro e 2 de maio de 2010, quando tinha 17 anos e era menor de idade.

A acusação de abuso de poder se baseia no telefonema de Berlusconi em 27 de maio de 2010 para uma delegacia de Milão para exigir que libertassem Ruby, quem estava detida pelo roubo de 3 mil euros, alegando que ela era sobrinha do então presidente egípcio, Hosni Mubarak.

Acompanhe tudo sobre:EuropaItáliaJustiçaPaíses ricosPersonalidadesPiigsPolíticosSilvio Berlusconi

Mais de Mundo

Às vésperas de tarifas de Trump, países ainda não fecharam acordos comerciais

Federação Israelita de SP cobra 'coragem' para apontar 'verdadeiros culpados' após fala de Lula

Design furtivo e conexão remota: veja como funciona narcosubmarino colombiano operado via Starlink

Morte cruel de cão de resgate condecorado por Meloni causa indignação na Itália