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Berlusconi estaria disposto a ser ministro em vez de premiê

Foi o que Berlusconi respondeu quando questionado sobre se seria capaz de dar um passo atrás para manter uma aliança eleitoral com a Liga Norte


	O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi: sobre o resultado das próximas eleições, Berlusconi assegurou que, embora "pareça difícil", acredita em um resultado "positivo"
 (Giuseppe Cacace/AFP)

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi: sobre o resultado das próximas eleições, Berlusconi assegurou que, embora "pareça difícil", acredita em um resultado "positivo" (Giuseppe Cacace/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2013 às 14h38.

Roma - O ex-primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, disse nesta quinta-feira que estaria disposto a ocupar um cargo de ministro em vez de presidente do Executivo, diante de uma possível coalizão com a Liga Norte após as eleições que se celebrarão na Itália o próximo mês de fevereiro.

Foi o que Berlusconi respondeu à pergunta realizada durante o programa "Radio Radio" sobre se seria capaz de dar um passo atrás para manter uma aliança eleitoral com a Liga Norte, partido com o qual "Il Cavaliere" governou no mandato passado.

"Posso ser ministro da Economia, ministro das Relações Exteriores, qualquer coisa que beneficie meu país e aqueles que não se identificam com a esquerda", afirmou o presidente do partido Povo da Liberdade (PDL).

Além disso, o político conservador criticou novamente seu sucessor, Mario Monti, ao afirmar que "é um professor e os professores (...) não aceitam ser contrariados".

"Estão afastados da realidade - disse - e olhando pelo buraco da fechadura enquanto têm um salário seguro e não conhecem a dificuldade de uma empresa".

Berlusconi também definiu como "desastroso" o Governo técnico de Monti e destacou que o PDL tem um projeto para acabar com a recessão no país.

Sobre o resultado das próximas eleições, Berlusconi assegurou que, embora "pareça difícil", acredita em um resultado "positivo".

"Os moderados e a classe média sempre foram maioria na Itália. Na Itália há uma maioria de cidadãos que não se identificam com a esquerda", disse o também empresário, que espera conseguir 40% dos votos, como nas eleições de 2008. 

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