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Bento XVI e Francisco celebrarão juntos missa de canonização

A cerimônia de canonização de João XXIII e João Paulo II na praça de São Pedro será concelebrada por 150 cardeais, mil bispos e 6 mil sacerdotes do mundo inteiro

Imagem do papa João Paulo II na Praça de São Pedro, no Vaticano (REUTERS/Tony Gentile)

Imagem do papa João Paulo II na Praça de São Pedro, no Vaticano (REUTERS/Tony Gentile)

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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2014 às 09h54.

Vaticano - O papa emérito Bento XVI e o papa Francisco celebrarão juntos a missa de canonização de João XXIII e João Paulo II na manhã de domingo no Vaticano, anunciou neste sábado o porta-voz da Santa Sé, o padre Federico Lombardi.

A presença de Bento XVI não havia sido confirmada oficialmente até agora.

O papa emérito, de 87 anos e que renunciou no ano passado, presidirá com Francisco a santificação do pontífice polonês, com quem colaborou por quase 25 anos como prefeito da Doutrina da Fé, ou seja, guardião do dogma.

A ideia de dois papas santos e dois papas vivos provoca muitas expectativas, já que se converterá no "dia dos quatro papas", um momento inédito para a milenar instituição.

A cerimônia na praça de São Pedro será concelebrada por 150 cardeais, mil bispos e 6.000 sacerdotes do mundo inteiro.

Também contará com a presença de representantes de todas as religiões, entre eles uma importante delegação judia, para prestar homenagem a dois papas que lutaram contra os preconceitos contra os judeus.

"Será um momento emocionante", comentou na quarta-feira o religioso Liberio Andreatta, presidente da Obra Romana Peregrinações, organizador do evento.


"Dois papas vivos e dois papas santos. Imagino que emoção Bento XVI e Francisco sentirão", comentou Andreatta.

A presença do primeiro papa que renuncia em sete séculos à cerimônia não havia sido confirmada "devido a sua idade".

O papa emérito compareceu no dia 22 de fevereiro à cerimônia de proclamação na basílica de São Pedro do Vaticano dos primeiros 19 cardeais do pontificado de Francisco.

Foi a primeira vez que o pontífice alemão, que renunciou em fevereiro de 2013 ao trono de Pedro, compareceu a uma cerimônia pública presidida pelo papa argentino.

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