O pré-candidato republicano à Casa Branca Donald Trump: Trump ficou com 23% de apoio, seguido pelo senador hispânico pela Flórida Marco Rubio e pelo senador do Texas Ted Cruz, com 11% e 10%, respectivamente (Dominick Reuter/AFP)
Da Redação
Publicado em 3 de novembro de 2015 às 15h50.
Washington - O neurocirurgião aposentado Ben Carson ultrapassou o empresário Donald Trump e assumiu a liderança nas pesquisas de opinião para ser o indicado nas primárias do Partido Republicano às eleições presidenciais nos EUA em 2016, de acordo com pesquisa feita em conjunto entre o jornal The Wall Street Journal e a NBC.
A pesquisa mostrou Carson com 29% de apoio entre os demais candidatos conservadores, valor mais alto obtido até o momento por qualquer candidato.
Trump ficou com 23% de apoio, seguido pelo senador hispânico pela Flórida Marco Rubio e pelo senador do Texas Ted Cruz, com 11% e 10%, respectivamente.
Em quinto lugar, encontra-se o ex-governador da Flórida Jeb Bush, filho e irmão de presidentes dos Estados Unidos, com 8%.
A pesquisa mostrou que Bush continua a lutar entre os eleitores republicanos. Pela primeira vez desde que a corrida começou, o número de republicanos que votariam em Bush caiu de 52% para 45%.
Nenhum candidato em qualquer campo tem uma imagem mais favorável do que Carson, um político recém-chegado que usa sua inexperiência como um distintivo de honra. Entre os republicanos, 77% disseram que considerariam apoiá-lo para presidente, 17 pontos porcentuais a mais do que Trump, seu rival mais próximo. Apenas 18% disseram que não votariam nele.
"Ele parece ser um pouco mais pé no chão", disse Randy Miller, de 61 anos, no Tennessee, que classificou Carson à frente dos outros candidatos republicanos. "Estou impressionado porque ele não é um político. Ele está lá para o povo", acrescentou.
Na corrida presidencial democrata, a ex-secretária de Estado, Hillary Clinton tem solidificado sua liderança, construindo uma vantagem de 31 pontos sobre o senador Bernie Sanders, acima dos 25 pontos, algumas semanas antes.
A pesquisa foi conduzida pelo jornal entre 25 e 29 de outubro, ouviu 400 eleitores republicanos, antes e depois do debate presidencial republicano mais recente, e apresenta margem de erro de 4,9 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires.