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Belo Monte muda lógica de ocupação da Amazônia, diz governador

Simon Jatene, que governa o Pará, defendeu a construção da usina

Simão Jatene, governador do Pará, defendeu Belo Monte (Elza Fiúza/Agência Brasil)

Simão Jatene, governador do Pará, defendeu Belo Monte (Elza Fiúza/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 2 de junho de 2011 às 18h17.

Brasília – O governador do Pará, Simão Jatene, disse hoje (2) que a instalação da Usina de Belo Monte representará uma reversão da lógica de ocupação da região Amazônica.

“Cada vez mais se consolidam as chances de sucesso de um projeto da dimensão de Belo Monte. Não apenas para a geração de energia, mas para projetos indutores também do desenvolvimento regional”, disse Jatene à Agência Brasil, após reunir-se com a ministra do Planejamento, Miriam Belchior.

“A Amazônia só tem um caminho para contribuir com o desenvolvimento brasileiro: é por meio do seu próprio desenvolvimento”. Para o governador paraense, o funcionamento da usina será positivo de forma direta – com a geração de energia a um custo mais baixo – e indireta. “Não é só uma questão de criar um pólo industrial. É a de reverter uma lógica de ocupação da Amazônia, e não apenas do Pará”.

“Bastam apenas quatro informações para a gente perceber que o processo de ocupação da Amazônia precisa ser revisto: a região representa 60% do território nacional, abriga 12% da população e gera 8% do PIB [Produto Interno Bruto]. Isso já deixa claro que o nosso PIB per capta é menor do que a média nacional. Mas a informação mais grave é que a Amazônia responde por mais de 50% das emissões de gás carbônico”.

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