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Bélgica faz operação ligada a atentado frustrado na França

A operação acontece em Marke, um distrito de Cortrique, segundo a rede de televisão flamenga "VTM", no hotel Vila Marquette


	Atentados em Paris: foram detidos em 25 de março Rabah N. e Abderamane A., ambos acusados por terrorismo
 (Pascal Rossignol / Reuters)

Atentados em Paris: foram detidos em 25 de março Rabah N. e Abderamane A., ambos acusados por terrorismo (Pascal Rossignol / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2016 às 09h25.

Bruxelas - A Polícia Federal da Bélgica realiza uma operação na cidade de Cortrique, no oeste do país, que tem relação com o suposto jihadista francês Reda Kriket, detido na quinta-feira passada na França quando, segundo as autoridades francesas, planejava um atentado terrorista.

A operação acontece em Marke, um distrito de Cortrique, segundo a rede de televisão flamenga "VTM", no hotel Vila Marquette, um estabelecimento vazio próximo à rodovia E17.

A procuradoria disse a "VTM" que a operação é de revista.

Foram detidos em 25 de março Rabah N. e Abderamane A., ambos acusados por terrorismo por causa desse plano de atentado frustrado.

Outras três pessoas,Yassine A., Mohammed B. e Aboubaker O, foram liberadas após prestarem depoimentos dia 27, mas a polícia não confirmou se estariam relacionadas com os atentados de Bruxelas, com a preparação de um ataque na periferia de Paris na semana passada ou com o atentado de novembro na capital francesa.

Kriket foi acusado ontem pela justiça da França e posto sob detenção provisória.

O suspeito, de 32 anos, foi acusado por associação com fins terroristas e por posse de armas e explosivos.

O promotor de Paris, François Molins, indicou que no apartamento alugado por Kriket em Argenteuil, nos arredores de Paris, com uma identidade falsa, foi encontrada uma grande quantidade de material para fabricar bombas, além de cinco fuzis kalashnikov, uma metralhadora, sete pistolas e muita munição.

Também acharam sete telefones novos, que Molins disse que poderiam servir servido para coordenar o atentado, e passaportes roubados, para se movimentarem com identidades falsas.

No entanto, Molins indicou que não foi possível determinar qual era o alvo do atentado.

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