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Bélgica estende à Síria bombardeios contra o Estado Islâmico

A Força Aérea belga mantém estacionados na Jordânia seis aviões F-16 que, desde o fim de 2014, bombardeiam áreas do EI no Iraque


	Áreas do EI: a Força Aérea belga mantém estacionados na Jordânia seis aviões F-16 que, desde o fim de 2014, bombardeiam áreas do EI no Iraque
 (Ammar Abdullah / Reuters)

Áreas do EI: a Força Aérea belga mantém estacionados na Jordânia seis aviões F-16 que, desde o fim de 2014, bombardeiam áreas do EI no Iraque (Ammar Abdullah / Reuters)

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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2016 às 09h38.

A Bélgica decidiu ampliar à Síria os bombardeios contra o grupo Estado Islâmico (EI), com o objetivo de "destruir os refúgios da organização", afirmou o porta-voz do primeiro-ministro belga, Charles Michel.

A Força Aérea belga mantém estacionados na Jordânia seis aviões F-16 que, desde o fim de 2014, bombardeiam áreas do EI no Iraque.

O grupo extremista reivindicou os atentados de 22 de março em Bruxelas.

A decisão foi aprovada no Conselho de Ministros e deve ser ratificada pelo Parlamento.

"São operações limitadas às partes da Síria sob controle do EI e outros grupos terroristas e que não são controladas pelo governo sírio", afirmou Frederic Cauderlier, porta-voz de Michel.

"O objetivo é destruir os refúgios dos grupos", completou.

A Bélgica se une assim aos esforços da coalizão liderada pelos Estados Unidos contra o EI na Síria. Paralelamente, a Rússia apoia militarmente o regime de de Bashar al-Assad, sem participar da coalizão.

As operações dos aviões belgas na Síria começarão em 1 de julho, segundo o porta-voz. O país vai prosseguir com os ataques no Iraque.

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