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Bélgica distribuirá iodo para prevenir emergências nucleares

A medida já estava em vigor para as pessoas que vivem num perímetro de 20 km em torno das centrais nucleares belgas


	Iodo: a medida já estava em vigor para as pessoas que vivem num perímetro de 20 km em torno das centrais nucleares belgas
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Iodo: a medida já estava em vigor para as pessoas que vivem num perímetro de 20 km em torno das centrais nucleares belgas (Thinkstock)

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Da Redação

Publicado em 28 de abril de 2016 às 10h44.

As autoridades belgas distribuirão pastilhas de iodo aos onze milhões de habitantes do país para prevenir uma possível emergência nuclear, anunciou a ministra da Saúde, Maggie De Block, citada pelo jornal La Libre Belgique.

A medida já estava em vigor para as pessoas que vivem num perímetro de 20 km em torno das centrais nucleares belgas de Tihange (sul) e Doel (norte), na fronteira belga, perto da central francesa de Chooz, assim como da usina holandesa de Borssele e dos centros de pesquisa nuclear de Fleurus (sul) e Mol (norte).

Mas o governo decidiu ampliar o perímetro para 100 km, segundo a recomendação do Conselho Superior de Saúde.

Levando em conta o tamanho do país, a decisão afeta agora toda a população belga.

O líder do grupo ecologista Jean-Marc Nollet (oposição) parabenizou a medida que era reclamada por seu partido, mas enfatizou que isso não quer dizer que exista um risco nuclear.

A segurança das centrais belgas é alvo de polêmica há vários anos, e tanto na Bélgica como nos países vizinhos, Alemanha e Luxemburgo, há pedidos para que os reatores Doel 3 e Tihange 2 deixem de operar devido a milhares de fissuras.

A agência belga de controle nuclear a AFCN, indica, no entanto, que as centrais correspondem às exigências de segurança.

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