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Bebida alcoólica adulterada mata ao menos 28 pessoas na Indonésia

As mortes desencadearam uma série de operações policiais e detenções por parte da polícia contra distribuidores e vendedores de bebidas

Bebidas: a polícia investiga a fonte do álcool, cuja análise em laboratório revelou que tem como base a planta medicinal ginseng (iStock/Thinkstock)

Bebidas: a polícia investiga a fonte do álcool, cuja análise em laboratório revelou que tem como base a planta medicinal ginseng (iStock/Thinkstock)

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EFE

Publicado em 5 de abril de 2018 às 09h49.

Última atualização em 5 de abril de 2018 às 09h51.

Jacarta - Pelo menos 28 pessoas morreram na área metropolitana de Jacarta desde domingo pelo consumo de álcool adulterado, o que desembocou em uma série de operações policiais e detenções por parte da polícia, informaram nesta quinta-feira fontes oficiais.

Pelo menos oito pessoas morreram no sul de Jacarta e 10 no leste; outros 8 em Depok, uma cidade a 20 quilômetros ao sul da capital; e mais dois em Bekasi, uma cidade satélite no leste, indicou a polícia.

"Criamos um grupo especial para agir com firmeza contra os distribuidores e vendedores de bebidas alcoólicas", disse o chefe da Polícia de Jacarta, Idham Azis, em um comunicado.

A polícia investiga a fonte do álcool, cuja análise em laboratório revelou que tem como base a planta medicinal ginseng.

A venda de álcool na Indonésia, o país com maior população muçulmana do mundo, eé altamente regulada e propensa a altos impostos, no entanto a comercialização de álcool de contrabando é uma prática estendida, segundo a maior associação muçulmana do país, Nahdlatul Ulama.

Nahdlatul Ulama, grupo de corte moderada, se opôs no ano passado à proibição da venda de álcool pedida por facções islâmicas mais conservadoras, por causa do perigo que supõe consumir bebidas adulteradas.

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