Protesto contra a deportação de imigrantes nos EUA: segundo a pesquisa, enquanto a população branca envelheceu, as minorias de imigrantes tiveram mais filhos (John Moore/AFP)
Da Redação
Publicado em 17 de maio de 2012 às 10h45.
Washington - Pela primeira vez na história dos Estados Unidos, a maioria dos meninos e meninas menores de um ano de idade são filhos de grupos minoritários que representam 37% da população, informou nesta quinta-feira o Escritório do Censo.
Os cálculos demográficos assinalam que atualmente 50,4% de todos os bebês são hispânicos, negros, asiáticos ou de outros grupos, isto é quase um ponto percentual acima do 49,5% de bebês de minorias contabilizados no censo de 2010.
Segundo esses cálculos, entre os 311,6 milhões de habitantes do país no próximo dia 1º de julho haverá 52 milhões de hispânicos, a minoria mais numerosa seguida pelos negros com 40,8 milhões de pessoas.
Ao contrário de todos os outros grupos de população, nos quais há mais mulheres que homens, entre os hispânicos há 26,4 milhões de homens e 25,6 milhões de mulheres, de acordo com os números do Escritório do Censo.
Os cálculos divulgados nesta quinta-feira pelo governo e que medem as mudanças ocorridas desde o último censo, mostram o impacto fa onda de imigração que começou há quatro décadas.
Em termos gerais, enquanto a população branca esteve envelhecendo, as minorias, e especialmente as de imigrantes, tiveram mais filhos.
A idade média dos brancos é agora de 42 anos enquanto a idade média dos hispânicos é abaixo dos 28 anos, e a de negros e asiáticos é de 33 anos.
As projeções do Escritório do Censo assinalam que no ano 2042 nos Estados Unidos haverá mais habitantes de grupos minoritários que brancos.
Já em quatro Estados - Califórnia, Havaí, Novo México e Texas - e no Distrito de Columbia, as minorias combinadas somam mais gente que os brancos.