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"Bebê Trump" volta a aparecer em protestos do G20 na Argentina

O balão inflável do presidente americano já foi usado em um protesto contra a reunião de Trump com a primeira-ministra britânica, Theresa May, em Londres

Argentina: "Queremos pedir aos líderes do mundo que cresçam e amadureçam", afirmou o criador (Pilar Olivares/Reuters)

Argentina: "Queremos pedir aos líderes do mundo que cresçam e amadureçam", afirmou o criador (Pilar Olivares/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 30 de novembro de 2018 às 09h51.

Última atualização em 30 de novembro de 2018 às 10h06.

O norte-americano Robert S. Kennedy viajou dos Estados Unidos à Argentina, fazendo escala em São Paulo, trazendo o Bebê Trump - um balão inflável, que representa o presidente norte-americano Donald Trump, com topete laranja e usando fralda.

Kennedy integra os muitos manifestantes que protestam contra a Cúpula dos Líderes do G20 (grupo das vinte maiores economias do mundo), que começa hoje (30) e vai até amanhã (1º).

"Queremos pedir aos líderes do mundo que cresçam e amadureçam e que façam um esforço para trabalhar em conjunto, de forma pacifica", disse Kennedy, em entrevista à Agência Brasil. "O mais importante é que ouçam a voz do povo, que tem o direito de manifestar a sua opinião de forma pacífica - sem violência."

Protagonista

O Bebê Trump apareceu pela primeira vez durante a visita de Donald Trump a Londres, em meados do ano. Ontem (29) ele foi inflado ao lado do Congresso Nacional onde organizações não-governamentais organizam manifestações contra o G20 e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

Os grupos também reivindicam os direitos das minorias e dos trabalhadores. Mas o desejo de Kennedy, de que os líderes das 20 maiores economias do mundo "ouçam a voz do povo" dificilmente ocorrera.

Participantes

A brasileira Analba Teixeira, que faz parte de uma organização feminista, está entre os manifestantes que se reúnem em frente ao Congresso. "Nos hospedamos aqui perto, por isso chegamos a praça. Mas amanhã [hoje], quem vive mais longe, terá muita dificuldade para se locomover", disse à Agência Brasil.

A imprensa credenciada também está cercada de limites e dificilmente terá acesso aos líderes. O transporte a sala dos jornalistas, que cobrem o evento, dependerá de vans, colocadas à disposição pelos organizadores do G20. Os líderes se reunirão em outro prédio, a mais de 4 km de distância.

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