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BCs estão unidos na luta contra a inflação

Pressões sobre os preços foram acentuadas pela última disparada do petróleo, segundo o presidente da reunião do Banco de Compensações Internacionais

Sede do Federal Reserve, o banco central dos EUA: expectativa é que ele continue com uma posição mais frouxa

Sede do Federal Reserve, o banco central dos EUA: expectativa é que ele continue com uma posição mais frouxa

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Da Redação

Publicado em 7 de março de 2011 às 11h20.

Basiléia - Os bancos centrais estão unidos na busca por ancorar as expectativas sobre a inflação futura, mas isso não significa que todos agirão da mesma forma, disseram na segunda-feira formuladores de política.

Jean-Claude Trichet, falando como presidente da reunião do Banco de Compensações Internacionais (BIS), afirmou que as pressões sobre os preços foram acentuadas pela última disparada do petróleo e que a economia global está pronta para um crescimento relativamente robusto.

"O crescimento está bastante forte (nas economias emergentes) e (o superaquecimento) é uma ameaça. A ameaça da inflação é particularmente visível nas economias emergentes", disse Trichet.

"Estamos em um ambiente onde temos uma disparada dos preços do petróleo e commodities", disse o presidente do Banco Central Europeu.

Um alerta de Trichet, na semana passada, de que o BCE poderia elevar as taxas de juros no próximo mês ressaltou a divisão sobre a política monetária, já que a expectativa em torno do norte-americano Federal Reserve é que ele continue com uma posição mais frouxa.

"Há unidade de propósito e isso está cristalizado no objetivo de uma sólida ancoragem das expectativas sobre a inflação", disse Trichet, depois da reunião do BIS. "Isso não significa que tomaremos as mesmas decisões", acrescentou.

Os preços globais de alimento medidos pela Organização das Nações Unidas (ONU) atingiram uma alta recorde em fevereiro, liderados por um aumento nos custos dos grãos e oferta apertada.

Os preços do petróleo no mercado norte-americano futuro atingiram o nível mais alto em dois anos e meio na segunda-feira à medida que aumentam as preocupação sobre uma possível paralisação no fornecimento pela Líbia.

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