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BCE vê perspectiva de crescimento,apesar de cortes orçamentários

Xangai - A consolidação financeira na Europa vai atrasar o crescimento a curto prazo, mas as perspectivas econômicas são positivas, afirmou uma funcionária do Banco Central Europeu neste sábado. "Acredito que a recuperação da Europa esteja no rumo certo e que aplicamos a política certa para garantir um retorno aos níveis de crescimento que existiam antes […]

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Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2010 às 16h24.

Xangai - A consolidação financeira na Europa vai atrasar o crescimento a curto prazo, mas as perspectivas econômicas são positivas, afirmou uma funcionária do Banco Central Europeu neste sábado.

"Acredito que a recuperação da Europa esteja no rumo certo e que aplicamos a política certa para garantir um retorno aos níveis de crescimento que existiam antes da crise", disse Gertrude Tumpel-Gugerell, membro da Comissão Executiva do BCE, durante um encontro em Xangai.

"Além disso, com base em taxas de juro baixas em toda a curva de rendimentos do mercado monetário, proporcionando condições de financiamento atraentes, a economia está se expandindo e vemos uma perspectiva de crescimento positiva."

Países da União Europeia adotaram rígidos planos de austeridade e outras reformas para conter os déficits, para evitar a repetição da crise da dívida pública grega e reconquistar a confiança do mercado.

Tumpel-Gugerell disse que reformas estruturais e a consolidação orçamentária foram vitais para a criação de condições para um crescimento sustentável e afastaram preocupações de que o corte no orçamento dificultaria o crescimento.

"Nossa estimativa atual prevê algum amortecimento no crescimento, porém ele será pouco significativo, dependendo do instrumento fiscal a ser adotado," disse ela. "No entanto, a longo prazo, os benefícios da consolidação financeira prevalecerão."

Tumpel-Gugerell disse ainda que a política monetária contribuiu para o crescimento sustentável e para a criação de empregos, buscando garantir a estabilidade de preços a médio prazo, e que as expectativas de inflação na zona do euro estão firmes.

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