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BCE mantém expectativa de crescimento e diminui previsão para o desemprego

Frankfurt - O Banco Central Europeu (BCE) manteve as previsões de crescimento econômico para 2010 e revisou para baixo as expectativas de desemprego, tanto para o presente ano quanto para 2011. Segundo os resultados de uma pesquisa com profissionais, publicada nesta quinta-feira no boletim mensal da entidade, a economia da zona euro crescerá 1,1% em […]

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Da Redação

Publicado em 12 de agosto de 2010 às 08h08.

Frankfurt - O Banco Central Europeu (BCE) manteve as previsões de crescimento econômico para 2010 e revisou para baixo as expectativas de desemprego, tanto para o presente ano quanto para 2011.

Segundo os resultados de uma pesquisa com profissionais, publicada nesta quinta-feira no boletim mensal da entidade, a economia da zona euro crescerá 1,1% em 2010 e 1,4% em 2011. O BCE adverte que será mantido "o nível de incerteza" para as previsões de crescimento nos próximos dois anos.

Alguns dos profissionais entrevistados responderam que "a adoção de planos de consolidação fiscal, consumo privado e investimentos públicos mais frágeis e tensões financeiras agudas, em particular os fortes standards de crédito, são riscos em baixa para o crescimento".

Ao mesmo tempo, percebe os efeitos positivos da queda do euro como o principal fator em alta para o crescimento. "Os dados econômicos e os indicadores procedentes das enquetes disponíveis sugerem um fortalecimento da atividade econômica no segundo trimestre de 2010, e os dados relativos ao terceiro trimestre são melhores que o esperado", considera o BCE no editorial do boletim.

A pesquisa também revela uma revisão para baixo das expectativas de desemprego em dois décimos (até 10,1%) para 2010 e de um décimo (até 10,2%) para 2011. Os especialistas preveem ainda que o desemprego vai atingir 9,8% da população ativa em 2012.

O BCE disse ainda que são temporárias "todas as medidas não convencionais adotadas durante o período de agudas tensões nos mercados financeiros, denominadas 'de apoio reforçado ao crédito', e o programa para os mercados de valores (compra de dívida pública)".

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