Mundo

BC japonês alerta sobre perspectivas econômicas severas no país

A economia japonesa sofre com a crise na Europa e a alta do iene, sinalizando que a autoridade está pronta para aumentar o estímulo monetário se preciso

São necessários esforços do governo e das empresas para aumentar a produtividade e novas indústrias, segundo o Banco Central do Japão (Hannah Johnston/Getty Images)

São necessários esforços do governo e das empresas para aumentar a produtividade e novas indústrias, segundo o Banco Central do Japão (Hannah Johnston/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 07h07.

Nagoia - O presidente do Banco do Japão, Masaaki Shirakawa, alertou nesta segunda-feira que a economia do país continuará em um estado severo por ora, conforme pesam a crise na Europa e a alta do iene, sinalizando que a autoridade está pronta para aumentar o estímulo monetário se preciso.

Mas ele acrescentou que o Japão não pode escapar da deflação apenas imprimindo dinheiro, ressaltando que também são necessários esforços do governo e das empresas para aumentar a produtividade e novas indústrias.

Shirakawa manteve a visão de que a economia vai eventualmente voltar à recuperação moderada, impulsionada por uma sólida demanda dos emergentes, mas alertou sobre a Europa.

"Quando a incerteza sobre as perspectivas econômicas externas é alta, como é o caso agora, altas do iene podem machucar a economia japonesa, ao reduzirem as exportações e os lucros corporativos, assim como piorar a confiança empresarial", disse ele.

"A economia do Japão provavelmente ficará em um estado severo por ora, especialmente no que diz respeito às exportações."

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCâmbioCrise econômicaCrises em empresasIeneJapãoMoedasPaíses ricos

Mais de Mundo

Após impor tarifa de 50%, governo Trump inicia investigação comercial contra o Brasil, diz jornal

Trump confirma avanços em negociações comerciais com União Europeia

EUA impedirá que imigrantes peçam liberdade sob fiança em processo de deportação

Trump diz que vai taxar produtos do Brasil em 50% porque 'eu posso'