Mundo

BC inglês mantém taxa de juros em 0,5% ao ano

Decisão ficou em linha com o esperado pelo mercado

Compras em um supermercado no Reino Unido: a taxa anual de inflação está acima da meta do BOE (Arquivo/Getty Images)

Compras em um supermercado no Reino Unido: a taxa anual de inflação está acima da meta do BOE (Arquivo/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2010 às 10h42.

Londres - O Banco da Inglaterra (BOE, o banco central inglês) manteve a taxa básica de juros da economia em 0,5% ao ano e não alterou o programa de compra de bônus de 200 bilhões de libras.

A decisão ficou em linha com o esperado pelo mercado. A manutenção da taxa de juros foi determinada depois que a taxa anual de inflação no Reino Unido ficou acima da meta do BOE, de 2,0%, em 41 dos últimos 50 meses e ao menos um ponto porcentual acima desse nível nos últimos nove meses. Isso impõe um obstáculo à expansão do programa de compra de bônus do banco.

O movimento se contrapõe ao anúncio de ontem do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) de um novo plano de compra de US$ 600 bilhões em Treasuries (títulos do Tesouro norte-americano) até junho de 2011. O banco central norte-americano também disse que está pronto para comprar mais dívida do governo dos EUA se a economia do país continuar fraca e mantiver a inflação em níveis muito baixos e o desemprego, em níveis altos.

As atenções agora vão se voltar para a publicação do relatório trimestral sobre inflação do Reino Unido, na próxima semana, que terá as novas estimativas do BOE sobre crescimento econômico e inflação no país. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFed – Federal Reserve SystemJurosMercado financeiroPaíses ricosReino Unido

Mais de Mundo

Qual visto é necessário para trabalhar nos EUA? Saiba como emitir

Talibã proíbe livros 'não islâmicos' em bibliotecas e livrarias do Afeganistão

China e Brasil fortalecem parceria estratégica e destacam compromisso com futuro compartilhado

Matt Gaetz desiste de indicação para ser secretário de Justiça de Donald Trump