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Bateria auxiliar de Boeing também apresenta problemas

A segunda bateria do avião que precisou pousar devido ao aquecimento de sua bateria principal também está deformada


	Boeing 787 Dreamliner da All Nippon Airways (ANA), no aeroporto Haneda: as baterias desses aviões são do mesmo tipo e todas são fabricadas pela empresa japonesa GS Yuasa
 (Yoshikazu Tsuno)

Boeing 787 Dreamliner da All Nippon Airways (ANA), no aeroporto Haneda: as baterias desses aviões são do mesmo tipo e todas são fabricadas pela empresa japonesa GS Yuasa (Yoshikazu Tsuno)

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Da Redação

Publicado em 19 de fevereiro de 2013 às 13h18.

Tóquio - A segunda bateria de um Boeing 787 da All Nippon Airwyas (ANA) que precisou realizar um pouso de emergência devido ao aquecimento de sua bateria principal também está deformada, disse nesta terça-feira um funcionário da segurança aérea japonesa.

O exame detalhado da unidade de potência auxiliar (APU) do avião mostra que duas das oito células da bateria estão infladas.

"Uma inspeção inicial levou a crer que estava intacta, mas um exame mais exaustivo dos elementos que compõem este acumulador secundário mostrou que uma parte destas células de íons de lítio estão infladas por uma razão desconhecida", disse o funcionário do Escritório Japonês para a Segurança dos Transportes (JTSB).

Em sua investigação, as autoridades japonesas se concentraram inicialmente na bateria principal, que foi seriamente danificada por um aumento súbito da temperatura, cuja origem é desconhecida.

As baterias principais e auxiliares dos Boeing 787 são do mesmo tipo e todas são fabricadas pela empresa japonesa GS Yuasa e posteriormente são montadas em sistemas elétricos pelo grupo francês Thales.

Uma bateria auxiliar de um Boeing 787 da Japan Airlines (JAL) se queimou após sua chegada a Boston no início de janeiro, uma semana antes de um pouso de emergência de uma aeronave da ANA no dia 16 do mesmo mês em Takamatsu, no Japão, devido ao reaquecimento e a um forte odor que ativou três alarmes.

Todos os Boeing 787 que operam no mundo, cerca de 50 aeronaves, encontram-se desde então em terra por decisão das autoridades, enquanto o fabricante decidiu suspender as entregas até que a origem de seus problemas seja determinada, o que prejudica, em particular, as companhias aéreas japonesas, que apostaram forte nesta aeronave.

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