Mundo

Batalhões de choque são acionados na França para protesto

Os protestos contrários a um projeto de lei que afrouxaria as leis rígidas que protegem os direitos dos trabalhadores puseram em choque o governo impopular


	Protestos: nenhum dos lados quer ceder e sair chamuscado do impasse, que já dura meses
 (Philippe Wojazer / Reuters)

Protestos: nenhum dos lados quer ceder e sair chamuscado do impasse, que já dura meses (Philippe Wojazer / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2016 às 10h23.

Paris - A França se preparou para mais confrontos entre manifestantes e batalhões de choque da polícia em Paris nesta quinta-feira depois que o governo voltou atrás e autorizou um protesto de rua convocado por sindicatos contra um projeto de reforma que pretende simplificar os processos de contratações e demissões no país.

No momento em que a força policial já está sobrecarregada com as exigências do estado de emergência vigente no país desde os ataques de militantes islâmicos em Paris em novembro, mais de dois mil policiais serão mobilizados ao redor da Praça da Bastilha para controlar a passeata.

Devido aos episódios de violência e vandalismo contra propriedades ocorridos em meio a manifestações nas últimas semanas, trabalhadores retiraram paineis de vidro de pontos de ônibus e ergueram barreiras de aço ao longo da rota da marcha, e a estação de metrô da Bastilha será fechada.

Os protestos contrários a um projeto de lei que afrouxaria as leis rígidas que protegem os direitos dos trabalhadores puseram em choque o governo impopular do presidente francês, François Hollande, e o sindicato linha-dura CGT, que luta para se firmar como o mais poderoso da nação.

Nenhum dos lados quer ceder e sair chamuscado do impasse, que já dura meses.

Acompanhe tudo sobre:EuropaFrançaMetrópoles globaisPaíses ricosParis (França)Política no BrasilProtestos

Mais de Mundo

Brasileiros crescem na política dos EUA e alcançam cargos como prefeito e deputado

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada