Mundo

Batalha por Trípoli deixa mais de 400 mortos

Na capital, a residência de Kadhafi no bairro de Bab Al Aziziya está completamente nas mãos dos rebeldes

Foco de fumaça na capital líbia, Trípoli, que já está dominada em sua maior parte pelos rebeldes (Filippo Monteforte/AFP)

Foco de fumaça na capital líbia, Trípoli, que já está dominada em sua maior parte pelos rebeldes (Filippo Monteforte/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de agosto de 2011 às 21h44.

Trípoli  - Os combates dos últimos três dias entre tropas rebeldes e forças leais ao coronel Muammar Khadafi deixaram mais de 400 mortos e 2 mil feridos em Trípoli, revelou nesta terça-feira o presidente do Conselho Nacional de Transição (CNT), Moustapha Abdeljalil.

"Segundo as primeiras informações, o número de mortos durante a tomada de Trípoli, que durou três dias, é superior a 400, além de 2 mil feridos", disse Abdeljalil à TV France24, precisando que a luta prosseguirá até a prisão de Muammar Kadhafi.

Durante os combates, os rebeldes capturaram quase 600 soldados "kadhafistas", revelou Abdeljalil, acrescentando que os hospitais de Trípoli carecem de tudo para atender aos feridos.

Na capital, a residência de Kadhafi no bairro de Bab Al Aziziya está completamente nas mãos dos rebeldes, mas persistem focos de resistência em três bairros de Trípoli. "A batalha não terminou, acabará com a detenção de Kadhafi.

"Espero que Kadhafi seja capturado com vida para que possa ser julgado e o mundo possa conhecer seus crimes", disse Abdeljalil.

O CNT, baseado em Benghazi, vai se transferir progressivamente para Trípoli a partir de quinta-feira, anunciou Abdeljalil, que exortou a população a evitar qualquer ato de vingança: "Peço a todos os rebeldes e aos cidadãos que tenham paciência, perdão e tolerância, e que não pratiquem a vingança".

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaLíbiaMuammar KadafiPolítica no BrasilPolíticosProtestos

Mais de Mundo

Argentina registra décimo mês consecutivo de superávit primário em outubro

Biden e Xi participam da cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump

Scholz fala com Putin após 2 anos e pede que negocie para acabar com a guerra

Zelensky diz que a guerra na Ucrânia 'terminará mais cedo' com Trump na Presidência dos EUA