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Batalha na cidade síria de Raqqa deixou 3.273 mortos

Os combates e os bombardeios aéreos devastaram a ex-capital do grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria

Raqa: balanço de mortos inclui 1.287 vítimas civis (Rodi Said/Reuters)

Raqa: balanço de mortos inclui 1.287 vítimas civis (Rodi Said/Reuters)

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EFE

Publicado em 17 de outubro de 2017 às 11h23.

Última atualização em 17 de outubro de 2017 às 13h08.

Beirute - Pelo menos 3.273 pessoas morreram, das quais 1.287 eram civis, durante os mais de quatro meses que durou a ofensiva contra o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) na cidade síria de Raqqa, segundo a contagem do Observatório Sírio de Direitos Humanos.

A maior parte dos civis (1.130) morreu em bombardeios da coalizão internacional, liderada pelos Estados Unidos, contra a cidade e áreas da sua periferia, ao sul do rio Eufrates.

A esses civis se somam outros 157, que morreram em decorrência da explosão de minas colocadas pelos extremistas, que detonaram quando tentavam fugir da cidade.

O EI, por sua parte, sofreu um total de 1.353 baixas pelos bombardeios e nos combates contra as Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada encabeçada por milícias curdas e respaldadas pela coalizão.

As FSD perderam, segundo a ONG, 633 de seus combatentes durante os enfrentamentos contra os jihadistas e os atentados com artefatos explosivos.

As FSD iniciaram no último dia 6 de junho a ofensiva em Raqqa, "capital do califado" proclamado pelo EI em 2014.

O grupo anti-jihadista anunciou hoje a tomada do controle total da cidade, mas ainda não a declarou livre de jihadistas, perante a possibilidade de que restem células dormentes do EI na localidade.

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