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Bashar al-Assad confirma que pediu ajuda para a Rússia

Al Assad enviou mensagem a Putin, que incluía a solicitação da força aérea russa, "em meio à iniciativa do presidente Putin para combater o terrorismo"


	Bashar al-Assad: relações entre os países são governadas "pela confiança, leis internacionais e acordos para buscar os interesses de seus povos e garantir a paz e a unidade de seus territórios"
 (AFP)

Bashar al-Assad: relações entre os países são governadas "pela confiança, leis internacionais e acordos para buscar os interesses de seus povos e garantir a paz e a unidade de seus territórios" (AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2015 às 10h25.

Beirute - O presidente da Síria, Bashar al Assad, pediu ajuda da força aérea da Rússia em território sírio para combater o terrorismo, segundo confirmou nesta quarta-feira a presidência do país, após o Senado russo aprovar a medida.

Al Assad enviou uma mensagem ao colega russo, Vladimir Putin, que incluía a solicitação da força aérea russa, "em meio à iniciativa do presidente Putin para combater o terrorismo", informou o escritório do líder sírio.

O comunicado destaca que as relações entre ambos os países são governadas "pela confiança, pelas leis internacionais e pelos acordos firmados entre os Estados para buscar os interesses de seus povos e garantir a paz e a unidade de seus territórios".

O Conselho da Federação (Senado) da Rússia autorizou o uso das forças aéreas país na Síria, a pedido de Putin, uma permissão que não inclui intervenção terrestre.

O chefe do gabinete do Kremlin, Sergey Ivanov, revelou nesta quarta-feira que Al Assad tinha se dirigido ao governo de seu país para pedir ajuda militar.

Ivanov explicou que o objetivo desta intervenção militar será lutar contra a organização terrorista Estado Islâmico (EI), que proclamou um califado na Síria e no Iraque em junho de 2014, onde dominou partes do centro e do norte de ambos os países.

Putin, um dos principais aliados internacionais do regime de Al Assad, defendeu na segunda-feira a criação de uma coalizão internacional para lutar contra os jihadistas junto ao governo de Damasco e Irã, durante discurso na Assembleia Geral da ONU, em Nova York.

No entanto, após sua reunião no mesmo dia com o presidente americano, Barack Obama, descartou totalmente uma operação terrestre das tropas russas na Síria, mas reconheceu que Moscou avalia bombardear as posições do Estado Islâmico no país árabe.

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