Mundo

Base militar americana nega ter recebido carta com toxina

A DIA havia anunciado a identificação, em sua caixa de correspondência, de uma carta suspeita de conter o veneno ricina

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de abril de 2013 às 21h33.

A Agência de Inteligência de Defesa (DIA) americana descartou ter recebido uma carta suspeita, depois que o FBI investigou o local onde havia sido anunciada, nesta terça-feira, a descoberta de uma carta com uma substância parecida com o veneno ricina.

"Após uma investigação profunda no local, nenhum pacote ou carta suspeita foi identificado", afirmou a DIA, acrescentando que o FBI recolheu amostras para fazer análises mais aprofundadas.

A DIA havia anunciado a identificação, em sua caixa de correspondência, de uma carta suspeita de conter o veneno ricina, no momento em que o acusado do envio da mesma substância ao presidente americano, Barack Obama, foi colocado em liberdade.

A suspeita desta nova carta, em uma base da Força Aérea nos arredores de Washington, ocorre uma semana após a interceptação de outras três, destinadas a Obama, a um senador americano e a um juiz do Mississippi.

As cartas envenenadas encontradas na semana passada aumentaram a tensão que paira nos Estados Unidos desde os ataques mortais durante a Maratona de Boston. O FBI insiste em que não há ligação entre os casos.

O suspeito do envio das cartas, Paul Kevin Curtis, 45, preso pelo FBI no Mississippi na semana passada, acusado de ameaçar a vida do presidente americano, foi libertado.

O advogado de Curtis insistiu na inocência do cliente, ressaltando que o FBI não encontrou provas, em sua casa ou computador, que pudesse ligá-lo às cartas. "Kevin Curtis é 100% inocente", afirmou Christi McCoy, em entrevista à rede de TV CNN.

Acompanhe tudo sobre:Barack ObamaCrimeFBIPersonalidadesPolíticos

Mais de Mundo

Suprema Corte decide que ex-presidente Cristina Kirchner deve ser presa por corrupção

Atirador em escola da Áustria morre após ataque, diz polícia

Trump diz que, se necessário, invocará Lei da Insurreição para conter protestos

700 fuzileiros navais chegam a Los Angeles após protestos contra políticas migratórias de Trump