Mundo

Base de Alckmin na Assembleia racha pela primeira vez

Deputado Campos Machado, aliado histórico do governador, está provocando uma ruptura na base de apoio do PSDB

Machado é autor de um projeto que tira a Corregedoria da Polícia Civil do âmbito da Secretaria de Segurança Pública, devolvendo-a para a própria corporação, contrariando Alckmin (Divulgação)

Machado é autor de um projeto que tira a Corregedoria da Polícia Civil do âmbito da Secretaria de Segurança Pública, devolvendo-a para a própria corporação, contrariando Alckmin (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2011 às 11h37.

São Paulo - Aliado histórico do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o deputado Campos Machado (PTB) pôs em votação um projeto de sua autoria contra a vontade do Executivo e provocou um racha na maioria que apoia o tucano na Assembleia Legislativa. O texto não chegou a ser aprovado - a sessão caiu por falta de quórum -, mas expôs as fissuras na base.

Campos Machado é autor de um projeto que tira a Corregedoria da Polícia Civil do âmbito da Secretaria de Segurança Pública, devolvendo-a para a própria corporação. A mudança havia sido feita por decreto de Alckmin, para tentar tornar as investigações internas mais isentas. Candidato a vice-prefeito na chapa do tucano em 2008 e um dos poucos aliados que ficaram com Alckmin na época, o deputado reuniu-se com o governador para pedir apoio ao projeto. De Alckmin, ouviu não.

A insistência do deputado em votar o texto rachou a base do governo. PSDB, PV e PSB resolveram obstruir a sessão. O clima esquentou, com falas duras dos tucanos contra o projeto. De outro lado, partidos aliados, como PMDB, PTB e metade da bancada do DEM, votaram pela aprovação da proposta.

O PT, que inicialmente se manifestava contra o projeto, viu a possibilidade de impor uma derrota ao governo, que tem ampla maioria no Legislativo e costuma aprovar na Casa somente os temas de seu interesse. Metade da bancada petista votou com Campos Machado. Um pedido de verificação de presença, no entanto, derrubou a sessão por falta de quórum. Ao final, 24 deputados votaram a favor e seis se abstiveram. Eram necessários 48 votos para aprovar a mudança. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasCrises em empresasMetrópoles globaisOposição políticaPartidos políticosPolíticaPSDBsao-paulo

Mais de Mundo

Em novo ataque, Israel bombardeia pela primeira vez centro de Beirute

Oposição denuncia 'sequestro' do chefe de segurança de Maria Corina na Venezuela

Novos bombardeios israelenses no Líbano deixam quase 50 mortos no domingo

1 milhão de pessoas foram deslocadas no Líbano após ataques israelenses, estima premiê