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Barein aumenta número de prisões antes de corrida da F1

Reino insular lançou uma ofensiva de segurança interna antes da corrida de Fórmula 1 no domingo

Manisfestante move tronco de árvore para bloquear uma estrada na vila de Sitra, sul da capital do Bahrein, Manama (Reuters)

Manisfestante move tronco de árvore para bloquear uma estrada na vila de Sitra, sul da capital do Bahrein, Manama (Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2013 às 10h23.

Dubai - O Bahrein prendeu várias pessoas acusadas de roubar e queimar carros, numa ofensiva de segurança interna no reino insular antes da corrida de Fórmula 1 no domingo, que a oposição vê como uma oportunidade para divulgar sua campanha pró-democracia.

Assistido por milhões de pessoas ao redor do mundo, o Grande Prêmio é o maior evento esportivo organizado pelo país aliado dos EUA, e o governo espera uma grande participação do público na corrida deste ano, apesar dos protestos violentos.

A agência de notícias estatal do Bahrein disse na quarta-feira que as autoridades prenderam um homem que mais tarde confessou a responsabilidade por um incidente em que um carro foi incendiado e explodiu no distrito financeiro do país, em 14 de abril.

Quatro outras pessoas acusadas de roubar e queimar um carro também foram presas, e uma outra pessoa foi detida acusada de bloquear uma estrada principal e causar danos a um veículo.

De acordo com a Anistia Internacional, ativistas de direitos humanos afirmaram que dezenas de manifestantes foram presos antes da corrida.

A organização Human Rights Watch disse em 10 de abril que a polícia prendeu 20 ativistas de oposição em cidades próximas ao circuito, com a aparente intenção de evitar uma repetição dos protestos de 2012.

O governo negou que as prisões tenham ocorrido e também nega as acusações de grupos de direitos humanos de que usa força excessiva para reprimir os protestos, e diz que as prisões de suspeitos estão de acordo com a lei.

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