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Barco começa a mapear leito oceânico em busca do voo MH370

A embarcação vai fazer o levantamento cartográfico do leito marinho na área de buscas definida no Oceano Índico


	Menino olha para um avião da Malaysian Airlines
 (REUTERS/Bazuki Muhammad/Files)

Menino olha para um avião da Malaysian Airlines (REUTERS/Bazuki Muhammad/Files)

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Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 08h20.

Sydney - Um navio contratado pela Austrália começou a elaborar um mapa do fundo marinho onde se acredita que foi o destino final do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido desde o dia 8 de março com 239 pessoas a bordo, informaram nesta quarta-feira fontes oficiais.

A embarcação vai fazer o levantamento cartográfico do leito marinho na área de buscas definida no Oceano Índico, antes que seja retomado o rastreamento submarino em agosto, afirmou em comunicado o Centro de Coordenação de Agências Conjuntas.

Na elaboração desse mapa também participa um navio chinês, que já fez o levantamento de 4.088 quilômetros quadrados do fundo marinho, mas que está atracado no porto australiano de Freemantle para reparar uma falha em seus instrumentos.

Os dois navios rastrearão um total de 60 mil quilômetros quadrados durante os próximos três meses, segundo o órgão de coordenação das operações, que acredita que conseguirá mapear toda a área até o final do mês.

As buscas pelo avião estão concentradas no Oceano Índico, a cerca de 2 mil quilômetros ao oeste do litoral da Austrália, país que coordena as operações.

O Departamento de Segurança no Transporte da Austrália informou que a área é onde os especialistas acreditam que a aeronave caiu após esgotar seu combustível e na qual os satélites detectaram pela última vez os sinais da mesma.

Antes, as equipes de resgate inspecionaram 4,64 milhões de quilômetros quadrados no Índico, em uma área definida a partir de vários sinais sonoros similares aos de uma caixa-preta que foram detectados em abril, mas não encontraram nenhum sinal da aeronave.

No início deste mês, os especialistas determinaram que esses sinais não tinham relação com o avião desaparecido, mas poderiam proceder de alguma das embarcações que participavam das tarefas de busca.

A operadora britânica de satélite Inmarsat declarou que, por terem se baseado nesses sinais sonoros, os investigadores ainda não rastrearam a área na qual ela considera que pode ter sido o destino final do avião.

O avião de Malaysia Airlines decolou de Kuala Lumpur na madrugada do dia 8 de março (tarde do dia 7 no Brasil) com 239 pessoas a bordo e tinha previsão de chegada em Pequim seis horas mais tarde, mas desapareceu das telas do controle de tráfego aéreo após 40 minutos.

O MH370 mudou de rumo em uma 'ação deliberada', segundo as autoridades malaias, para atravessar o Estreito de Malaca em direção contrária ao seu trajeto inicial e acabou, de acordo com as estimativas, no sul do Oceano Índico. 

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