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Barcelona está em alerta por risco de atentado durante o fim do ano

A cidade sofreu um atentado terrorista em 2017 e recebeu um aviso dos Estados Unidos sobre um possível ataque

Las Ramblas, em Barcelona: Em 2017, um jovem atropelou uma multidão na turística avenida (iStock/Thinkstock)

Las Ramblas, em Barcelona: Em 2017, um jovem atropelou uma multidão na turística avenida (iStock/Thinkstock)

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AFP

Publicado em 24 de dezembro de 2018 às 09h09.

A cidade de Barcelona, que sofreu um atentado terrorista em 2017, acordou em alerta nesta segunda-feira após um aviso do Departamento de Estado americano sobre um possível ataque durante as festas de Natal.

"Tenham muita atenção nas zonas com movimento de veículos, incluindo ônibus, na área das Ramblas de Barcelona (...) durante as festas de Natal e Ano Novo", tuitou uma conta do Departamento de Estado americano.

"Os 'Mossos de Escuadra' (a polícia regional da Catalunha) e os demais corpos policiais estão trabalhando a respeito desta ameaça", afirmou nesta segunda-feira o secretário regional do Interior, Miquel Buch.

O jornal El País informou que a polícia estaria procurando um homem marroquino de 30 anos com licença para dirigir ônibus.

Outro jornal, El Periódico de Cataluña, afirma que a polícia catalã advertiu em uma ordem interna para a possibilidade de um indivíduo tentar cometer um "atropelamento com um ônibus" em Barcelona.

Procurada pela AFP, a polícia da região não confirmou a busca, mas admitiu um "reforço pontual das medidas de segurança em zonas de grande fluxo de pessoas".

O alerta antiterrorista no país permanece no nível 4, em uma escala que vai até 5, desde 2015, mas com um reforço desde 11 de dezembro pela proximidade do Natal.

Em 17 de agosto de 2017, Barcelona sofreu um atentado terrorista quando um jovem atropelou uma multidão na turística avenida das Ramblas: 14 pessoas morreram e mais de 100 ficaram feridas.

Em sua fuga matou outra pessoa, enquanto cinco cúmplices mataram uma mulher algumas horas depois em outro ataque na localidade de Cambrils, quando atropelaram e esfaquearam vários pedestres.

Os ataques foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico (EI).

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