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Bancos da África do Sul são atingidos por fraude na Internet

Fraudes com cartões têm aumentado na maior economia da África nos últimos dois anos apesar de esforços para substituir os cartões de tarja magnética


	Cartão de débito do Standard Bank: grupo fraudador infectava computadores em redes de restaurantes com um vírus que enviava informações de cartões de clientes de volta
 (Nadine Hutton/Bloomberg)

Cartão de débito do Standard Bank: grupo fraudador infectava computadores em redes de restaurantes com um vírus que enviava informações de cartões de clientes de volta (Nadine Hutton/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2013 às 12h22.

Johanesburgo - Bancos da África do Sul foram roubados em milhões de dólares este ano por um grupo internacional de fraudadores que roubou informações de cartões em redes de restaurante, disse nesta quarta-feira a Associação de Pagamentos da África do Sul (PASA, na sigla em inglês).

Fraudes com cartões têm aumentado na maior economia da África nos últimos dois anos apesar de esforços para substituir os cartões de tarja magnética por variantes mais seguros, com chips, disse a PASA.

O esquema mais recente, que foi desenvolvido através de uma variação do vírus de software conhecido como Dexter, provavelmente teve origem na Europa.

"Certamente foi desenvolvido de modo inteligente. Levou um tempo para detectá-lo", disse Walter Volker, presidente-executivo da PASA, complementando que todos os bancos da África do Sul, incluindo o líder do setor, o Standard Bank, e concorrentes menores como o FirstRand, o Barclays Africa Group e o Nedbank foram afetados.

O grupo fraudador infectava computadores em redes de restaurantes com um vírus que enviava informações de cartões de clientes de volta. A informação era usada para clonar cartões ou era vendida para outros criminosos, disse a PASA.

O Standard Group, o maior banco do continente, disse que alguns de seus clientes haviam sido afetados.

"Medidas imediatas e proativas foram tomadas pelo Standard Bank ... para identificar e limitar a extensão da potencial exposição", disse o banco em um comunicado.

O Nedbank também confirmou que alguns de seus clientes haviam sido afetados, mas disse que o número de incidentes era limitado.

O FirstRand e o Barclays Africa não puderam ser imediatamente contatados para comentar o caso.

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