Mundo

Banco Mundial reconhece rebeldes do CNT como governo da Líbia

A instituição informou ainda que está pronta para ajudar o país a se recuperar do conflito que o atingiu

O banco também pretende, com o FMI, "respaldar a preparação do orçamento e voltar a colocar de pé o setor bancário" (Joseph Eid/AFP)

O banco também pretende, com o FMI, "respaldar a preparação do orçamento e voltar a colocar de pé o setor bancário" (Joseph Eid/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de setembro de 2011 às 12h34.

Washington - O Banco Mundial anunciou nesta terça-feira que reconhece o Conselho Nacional de Transição (CNT) como governo da Líbia, e informou que está pronto para ajudar o país a se recuperar do conflito que o atingiu.

"No momento em que a Líbia começa a se recuperar do conflito, foi pedido para o Banco Mundial liderar os esforços na área dos gastos públicos e da gestão financeira, na reparação de infraestruturas, na criação de empregos para os jovens e na concessão dos serviços públicos", informou a instituição em um comunicado.

"Estamos prontos para apoiar o povo líbio", indicou em um comunicado a diretora do Banco Mundial, Sri Mulyani Indrawati. "Nossos especialistas já começaram a coordenar com seus sócios no local", acrescentou, citando a União Europeia, as Nações Unidas e os "sócios árabes".

"Foi pedido em particular ao Banco que identifique as necessidades de reparação e de reestruturação dos serviços de água potável, energia e transportes", acrescentou.

A instituição multilateral também pretende, em colaboração com o Fundo Monetário Internacional, que na sexta-feira anunciou seu reconhecimento ao CNT, "respaldar a preparação do orçamento e voltar a colocar de pé o setor bancário".

O CNT derrubou em agosto o governo de Muamar Kadhafi, que exerceu o poder na Líbia por 42 anos, após um conflito armado que começou em fevereiro. Em seu comunicado, o Banco Mundial afirma que reconheceu o CNT "levando em conta a evolução dos acontecimentos na Líbia e o ponto de vista dos países membros" do organismo.

Acompanhe tudo sobre:ÁfricaFMILíbiaBanco Mundial

Mais de Mundo

Orbán encontra Eduardo Bolsonaro e critica 'caça às bruxas' no Brasil

Trump minimiza papel do Hamas e diz que trégua em Gaza funciona bem

Países podem usar lucro do petróleo para custear transição energética, diz Lula

EUA se prepara para 'caos aéreo' com redução do número de voos