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Banco Mundial promete US$ 200 bilhões para combater mudanças climáticas

O pacote pretende construir sistemas de proteção social contra a mudança climática em 40 países e financiar investimentos em agricultura em 20 países

BM: 100 cidades vão receber ajuda para alcançar um planejamento urbano de baixa emissão de carbono (Kacper Pempel/Reuters)

BM: 100 cidades vão receber ajuda para alcançar um planejamento urbano de baixa emissão de carbono (Kacper Pempel/Reuters)

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EFE

Publicado em 3 de dezembro de 2018 às 10h35.

Washington - O Banco Mundial (BM) anunciou neste domingo um plano de investimento de US$ 200 bilhões para combater a mudança climática entre 2021 e 2025, um número que duplica a quantidade do período anterior.

O órgão com sede em Washington detalhou que este programa, cujo anúncio coincidiu com o início da Cúpula do Clima da Polônia, pretende "reconhecer o impacto da mudança climática na vida das pessoas", especialmente nos países mais pobres do mundo e em desenvolvimento.

"A mudança climática é uma ameaça existencial para os mais pobres e vulneráveis do mundo. Estes novos objetivos demonstram o quanto seriamente estamos levando esta questão", afirmou em comunicado o presidente do Grupo Banco Mundial, Jim Yong Kim.

Nessa nota, Kim pediu à comunidade global que tome mais ações contra a mudança climática.

O pacote anunciado pelo BM tem o objetivo de construir sistemas de proteção social contra a mudança climática em 40 países e financiar "investimentos em agricultura inteligente" em 20 países.

Além disso, pretende ajudar cem cidades para que alcancem um planejamento urbano "sustentado e de baixa emissão de carbono" e um desenvolvimento orientado ao trânsito, entre outras iniciativas.

O BM contribuirá com a metade dos fundos do plano, enquanto o resto será arrecadado pela Corporação Financeira Internacional, pela Agência Multilateral de Garantia de Investimentos e recursos de capital privado.

O anúncio do BM coincide com o início da Cúpula do Clima (COP24), que começou neste domingo em Katowice (Polônia) com a missão de encontrar as fórmulas para implementar o Acordo de Paris de 2015, que pede para se frear o aquecimento global baixando de forma drástica as emissões poluentes.

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