Mundo

Banco Mundial investe US$ 3,2 bi na educação de meninas

O montante excede o compromisso assumido em abril de 2016 de investir 2,5 bilhões de dólares em cinco anos

Educação: os projetos permitem lutar contra o abandono escolar das meninas (Khaled Abdullah/Reuters)

Educação: os projetos permitem lutar contra o abandono escolar das meninas (Khaled Abdullah/Reuters)

A

AFP

Publicado em 7 de março de 2018 às 21h32.

O Banco Mundial (BM) destinou 3,2 bilhões de dólares nos últimos dois anos a projetos educacionais especialmente dedicados a meninas adolescentes, anunciou a agência na véspera do Dia Internacional da Mulher.

Esse montante excede o compromisso assumido em abril de 2016 de investir 2,5 bilhões de dólares em cinco anos.

"Os investimentos, concentrados em grande parte na África subsaariana e no sul da Ásia, contribuem para o acesso a uma educação de qualidade para meninas de 12 a 17 anos no nível secundário", afirmou o BM em nota.

O texto explica que esses projetos permitem lutar contra o abandono escolar das meninas, concedendo-lhes Bolsas de estudos, ou melhorando a situação sanitária nas escolas, fornecendo água e banheiros adequados.

"Atualmente, cerca de 130 milhões de meninas no mundo entre 6 e 17 anos ainda estão fora da escola, inclusive 75% dos adolescentes", lamentou o BM, indicando que cada ano do Ensino Médio está relacionado a um aumento de 18% do poder de compra das meninas em seu futuro.

"A pesquisa mostra invariavelmente a importância da educação das meninas: as mulheres mais bem educadas têm melhor saúde, têm maiores rendimentos, têm menos filhos, se casam mais tarde e depois proporcionam melhor educação e saúde aos seus próprios filhos", observou.

Acompanhe tudo sobre:Banco MundialCriançasDia Internacional da MulherEducação

Mais de Mundo

Nicarágua multará e fechará empresas que aplicarem sanções internacionais

Conselho da Europa pede que países adotem noção de consentimento nas definições de estupro

Tesla reduz preços e desafia montadoras no mercado automotivo chinês

Alemanha prepara lista de bunkers e abrigos diante do aumento das tensões com a Rússia