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Banco Mundial: hegemonia do dólar chega ao fim até 2025

Euro e iuane vao se juntar à moeda americana como principais forças do sistema monetário internacional, prevê a entidade

"O dólar perderá sua posição inquestionável de moeda internacional dominante até 2025" diz o Banco Mundial (Mark Wilson/Getty images)

"O dólar perderá sua posição inquestionável de moeda internacional dominante até 2025" diz o Banco Mundial (Mark Wilson/Getty images)

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Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2011 às 13h26.

Washington - A hegemonia do dólar no sistema monetário internacional chegará ao fim no mais tardar em 2025, quando terá seu lugar ocupado por um sistema tripolar que também incluirá o euro e o iuane, afirmou nesta terça-feira o Banco Mundial em um relatório sobre "A nova economia mundial".

"Atualmente, o euro é uma fonte crescente de competição internacional para o dólar", indica nesse informe a instituição com sede em Washington.

Por outro lado, e "dado que as economias emergentes representam uma parte cada vez maior da economia mundial e participam cada vez mais ativamente do comércio e das finanças transfronteiriças, suas moedas, em particular o iuane ou 'renminbi' (seu nome oficial) inevitavelmente desempenharão um papel maior", acrescenta.

"O cenário mais provável para o sistema monetário internacional é um sistema com diversas divisas, centrado no dólar, no euro e no renminbi", indica o documento.

"Tendo em vista este cenário, o dólar perderá sua posição inquestionável de moeda internacional dominante até 2025, deixando um amplo espaço para o euro e para a ascensão do renminbi", ressalta o Banco Mundial.

A França fez do avanço para um sistema monetário multipolar uma das prioridades de sua Presidência do G20, que será concluída em uma cúpula que será realizada em Cannes no mês de novembro.

"A rápida ascensão das economias emergentes gerou uma comoção, que fez com que os centros de crescimento econômico tenham se redistribuído pelos países desenvolvidos e em desenvolvimento: estamos realmente em um mundo multipolar", afirmou o economista-chefe da instituição, o chinês Justin Lin, citado no comunicado.

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