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Banco Mundial estima que PIB da Ucrânia vai contrair 35% devido à guerra

Para a reconstrução e recuperação econômica da Ucrânia serão necessários 350 bilhões de dólares, "o que supõe mais de 1,5 vez o tamanho da economia ucraniana antes da guerra", alertou o BM

O efeito da guerra será sentido nos países da Europa e Ásia Central, para os quais o BM estima uma contração do PIB de cerca de 0,2% este ano (Bloomberg Creative/Getty Images)

O efeito da guerra será sentido nos países da Europa e Ásia Central, para os quais o BM estima uma contração do PIB de cerca de 0,2% este ano (Bloomberg Creative/Getty Images)

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AFP

Publicado em 4 de outubro de 2022 às 20h17.

A economia da Ucrânia contrairá 35% este ano em consequência da invasão da Rússia, estimou nesta terça-feira, 4, o Banco Mundial (BM).

Os prejuízos serão a longo prazo devido à "destruição da capacidade industrial, danos a terras agrícolas e a diminuição da mão de obra, já que mais de 14 milhões de pessoas foram deslocadas", disse o BM em comunicado.

Para a reconstrução e recuperação econômica da Ucrânia serão necessários 350 bilhões de dólares, "o que supõe mais de 1,5 vez o tamanho da economia ucraniana antes da guerra" e uma soma que não para de aumentar, estimou o BM em setembro.

O efeito da guerra será sentido nos países da Europa e Ásia Central, para os quais o BM estima uma contração do PIB de cerca de 0,2% este ano.

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O ano de 2023 não será melhor. O banco espera um crescimento de apenas 0,3% e "a atividade econômica continuará em queda".

"Os países mais afetados serão os que dependem moderada ou fortemente do gás importado (...), assim como os países muito conectados ao mercado energético europeu", insiste o BM, que destaca que "estes países devem estar preparados para enfrentar restrições de (fornecimento de) gás".

"A soma de crises, a guerra na Ucrânia, a pandemia e o aumento dos preços dos alimentos e a energia, é uma triste mensagem para que os Estados se preparem para enfrentar choques massivos e inesperados", afirmou em nota Anna Bjerde, vice-presidente do BM para a Europa e Ásia Central.

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