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Banco Mundial defende ampliação de investimento em transição verde, sobretudo no sul global

Presidente Ajay Banga destacou que esforços terão como prioridade países da África, além da América Latina e Caribe

Amazônia: região é ameaçada por crimes ambientais (Leandro Fonseca/Exame)

Amazônia: região é ameaçada por crimes ambientais (Leandro Fonseca/Exame)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 5 de fevereiro de 2024 às 15h56.

Última atualização em 5 de fevereiro de 2024 às 16h17.

O presidente do Banco Mundial, Ajay Banga, defendeu nesta segunda-feira, 5, que os países precisam ampliar investimentos em transição verde. Banga argumentou que os investimentos devem ter foco principalmente no "sul global", destacando pequenos países da África, além da América Latina e Caribe em geral.

"Na América Latina e no Caribe, devemos primeiro aumentar o financiamento para a Amazônia e depois focar a mitigação de eventos climáticos no Caribe", afirmou a autoridade, acrescentando que é necessário simultaneamente ampliar a educação sobre a crise climática na região.

Em evento no Centro para Desenvolvimento Global, ele falou sobre fluxos de investimento privado e perspectivas da instituição sobre o setor em 2024.

Banga comentou ainda que não vê como separar investimentos focados em mitigar a crise climática de ações para prevenir novas pandemias.

Ele também alertou que o Banco Mundial não pode apenas focar em investir em "desenvolvimento seguro" e que é necessário tomar alguns riscos, mas lembra que, para isso, será necessário mais capital dos acionistas para lidar com perdas potenciais.

Questionado sobre possíveis iniciativas para aliviar a dívida de países apoiados pelo Banco Mundial, Banga respondeu que o Banco Mundial não deve perdoar dívidas, mas controlar transparência e níveis de solvência para orientar os países, ao lado de outras instituições — como o Fundo Monetário Internacional (FMI) — e de cada governo. "Pedimos também que países se comprometam com maior transparência da dívida pública", disse.

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