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Ban pede respeito à independência e integridade da Ucrânia

O secretário-geral das Nações Unidas solicitou que a independência, a segurança, e a integridade territorial da Ucrânia sejam preservadas

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: Ban pediu que as partes em conflito que não realizem "qualquer ato que eleve ainda mais a tensão na região" (Denis Balibouse/AFP)

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon: Ban pediu que as partes em conflito que não realizem "qualquer ato que eleve ainda mais a tensão na região" (Denis Balibouse/AFP)

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Da Redação

Publicado em 3 de março de 2014 às 09h53.

Genebra - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, solicitou nesta segunda-feira que a "independência, a segurança, e a integridade territorial" da Ucrânia sejam preservadas.

Ban pediu que as partes em conflito que não realizem "qualquer ato que eleve ainda mais a tensão na região, e que se comprometam a ter um diálogo construtivo".

Forças do exército russo estão na república autônoma ucraniana da Crimeia, de maioria russa, desde que o governo do ex-presidente Viktor Yanukovich foi retirado do poder por uma revolução civil.

O secretário-geral, que participa em Genebra no segmento de alto nível do Conselho de Direitos Humanos da ONU, explicou em entrevista coletiva que hoje terá um encontro com o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, e transferirá sua mensagem que é essencial "diminuir a tensão" na região.

A mesma mensagem que seu subsecretário-geral Jan Eliasson, que ontem viajou para Kiev para analisar a situação no local, também transferirá às autoridades do governo ucraniano.

Ban explicou que ontem manteve uma "longa conversa" com seu enviado especial para a Ucrânia - o diplomata holandês Robert Serry, que abandonou o país após não poder visitar Crimeia como tinha previsto - mas não revelou nada sobre o encontro.

"É essencial que todos os envolvidos se comprometam a um diálogo construtivo", afirmou Ban. No sábado ele falou por telefone com o presidente russo Vladimir Putin, mas da conversa não surgiram resultados concretos.

Ban se mostrou otimista que os intensos movimentos diplomatas que houve neste fim de semana e os que continuam hoje possam dar frutos e a situação se acalme, "porque é preciso reduzir imperativamente a tensão", reiterou.

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