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Ban Ki-moon reforça pedido de cessar-fogo em Gaza

O Conselho de Segurança da ONU, instância mais importante da organização, divulgou um comunicado pedindo um cessar-fogo na madrugada desta segunda-feira


	Abrigo: em 21 dias, mais de 1.030 palestinos foram mortos, maioria de civis
 (Mohammed Abed/AFP)

Abrigo: em 21 dias, mais de 1.030 palestinos foram mortos, maioria de civis (Mohammed Abed/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2014 às 15h19.

Nações Unidas - O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, reforçou em discurso nesta segunda-feira o pedido para um cessar-fogo imediato e incondicional "em nome da humanidade" entre as forças do Hamas e de Israel na Faixa de Gaza.

O chefe da ONU acusou o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, e o líder do Hamas, Khaled Mashaal, de serem responsáveis pelas mortes deixadas pelo conflito, que já passam de 1.000. Ele fez ainda um apelo para que os líderes demonstrassem desejo político e compaixão.

"Gaza está em uma situação crítica" após os ataques das forças israelenses que mataram civis e "levantaram questões sobre a proporcionalidade dos ataques", disse Ban Ki-moon à imprensa.

O secretário-geral disse ter conversado por telefone com o primeiro-ministro de Israel e pedido para que ele aceitasse um cessar-fogo.

Em 21 dias de guerra, mais de 1.030 palestinos foram mortos, boa parte deles civis, de acordo com o Ministério da Saúde palestino. Israel teve 43 baixas militares e dois civis mortos.

O Conselho de Segurança da ONU, instância mais importante da organização, divulgou um comunicado pedindo um cessar-fogo na madrugada desta segunda-feira.

A medida, que não tem força legal, foi criticada tanto por israelenses quanto por líderes palestinos, que esperavam uma decisão mais dura contra Israel.

Fonte: Associated Press.

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