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Ban Ki-moon pede novo acordo contra mudança climática

O líder da ONU usou o desastre na Tailância como exemplo para pedir aos governos que estabeleçam um novo compromisso durante a conferência sobre o clima na África do Sul

O secretário-geral da ONU está na Tailândia para visitar os locais atingidos pelas inundações, que já causaram 564 mortes e deixaram mais de 5 milhões de afetados
 (Pornchai Kittiwongsakul/AFP)

O secretário-geral da ONU está na Tailândia para visitar os locais atingidos pelas inundações, que já causaram 564 mortes e deixaram mais de 5 milhões de afetados (Pornchai Kittiwongsakul/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de novembro de 2011 às 11h32.

Bangcoc - Em entrevista coletiva em Bangcoc, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pediu nesta quarta-feira aos governos que assinem um novo compromisso para a luta contra a mudança climática na próxima conferência do clima, que ocorrerá na África do Sul no fim de novembro.

'Peço aos líderes que abordem a mudança climática com urgência', afirmou o chefe da ONU à imprensa depois de reunir-se com a primeira-ministra tailandesa, Yingluck Shinawatra, cujo governo continua lutando contra as enchentes que afetam 22 províncias do país.

Ban está na Tailândia com o objetivo de visitar os locais atingidos pelas inundações, que já causaram 564 mortes e deixaram mais de 5 milhões de afetados.

O líder da ONU usou o desastre como exemplo para pedir aos governos que estabeleçam um novo compromisso contra a mudança climática durante a conferência sobre o clima a partir do dia 28 de novembro na cidade sul-africana de Durban.

Em seu discurso, o secretário-geral elogiou a maneira como o Executivo tailandês está lidando com as enchentes, as piores das últimas cinco décadas, e demonstrou solidariedade a um possível pedido de assistência da Tailândia para ajudar à reconstrução do país.

A água já começou a baixar nas províncias centrais e na capital, mas as autoridades continuam atentas para drenar os milhões de metros cúbicos contidos por barreiras de cimento e sacos de areia.

As chuvas, que obrigaram milhares de pessoas a viver em abrigos provisórios, começaram em julho com o transbordamento de rios e pântanos no norte da região central por causa das chuvas fortes das monções e de três tempestades tropicais seguidas. EFE

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