O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon: Ban se reuniu pela primeira vez com o presidente da China desde a nomeação do chinês em março (REUTERS/Larry Downing)
Da Redação
Publicado em 19 de junho de 2013 às 10h19.
Pequim - O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, foi recebido nesta quarta-feira no Grande Palácio do Povo de Pequim pelo presidente da China, Xi Jinping, com quem tratou dos atuais conflitos na Síria e na Coreia do Norte e pediu ao gigante asiático um maior papel na diplomacia internacional.
Ban se reuniu pela primeira vez com o presidente da China desde a nomeação do chinês em março, e amanhã realizará encontros com o primeiro-ministro Li Keqiang e o titular de Relações Exteriores, Wang Yi, em uma viagem em que procura conhecer em primeira mão os novos líderes do gigante asiático.
O secretário-geral também parabenizou o regime comunista pelo recente lançamento de sua quinta missão espacial tripulada, o "Shenzhou X", e expressou seu desejo de que o país asiático possa cumprir seus objetivos de desenvolvimento, o que o presidente Xi costuma definir em seus discursos como "o sonho da China".
Xi, citado pela televisão estatal "CFTV", ressaltou o importante papel que as Nações Unidas cumprem no mundo como promotoras da paz e do desenvolvimento, e ressaltou que a China deseja que a organização "continue trabalhando por um mundo mais justo e igualitário".
O presidente da China destacou o diplomata sul-coreano que os grandes objetivos da China são alcançar uma sociedade modestamente desenvolvida para 2021 (ano em que o Partido Comunista do país comemora seu centenário) e ser uma nação próspera em 2049, quando a República Popular completar 100 anos.
"A China precisa das Nações Unidas, e a ONU precisa de nós", concluiu o presidente do país, um dos cinco membros permanentes no Conselho de Segurança da organização, ao lado dos Estados Unidos, Rússia, França e Reino Unido.
Em seus três meses no poder, o governante chinês realizou encontros com três dos líderes do conselho, os presidentes Barack Obama (EUA), François Hollande (França) e Vladimir Putin (Rússia).