Mundo

Ban Ki-moon diz que papa é "ressonante voz da consciência"

O papa chegou à sede central da ONU para se reunir com Ban e dirigir uma mensagem prévia à Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável


	Papa e Ban Ki-moon na ONU: "Mas nunca antes, nos 70 anos de nossa história, as Nações Unidas foram honradas ao receber o papa para a abertura da Assembleia Geral da ONU"
 (REUTERS / AFP / Joshua Lott)

Papa e Ban Ki-moon na ONU: "Mas nunca antes, nos 70 anos de nossa história, as Nações Unidas foram honradas ao receber o papa para a abertura da Assembleia Geral da ONU" (REUTERS / AFP / Joshua Lott)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2015 às 12h23.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, qualificou nesta sexta-feira o papa Francisco como uma pessoa "comovida pela paixão para ajudar os demais" e como uma "ressonante voz da consciência".

Ban descreveu assim o pontífice em mensagem que pronunciou na Assembleia Geral da ONU, onde Francisco realizou nesta sexta-feira uma histórica alocução já que um papa nunca tinha falado perante um grupo tão numeroso de líderes mundiais nas Nações Unidas.

"Sua Santidade, obrigado por fazer história", afirmou Ban.

O papa chegou à sede central das Nações Unidas para se reunir com Ban e outras personalidades e dirigir uma mensagem prévia à Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, que durante três dias reunirá cerca de 150 chefes de Estado e de governo.

Ban cumprimentou o papa com breves palavras em espanhol ao recebê-lo em uma sala que "é um espaço sagrado" porque só aqui os líderes mundiais "falam para toda a humanidade".

"Mas nunca antes, nos 70 anos de nossa história, as Nações Unidas foram honradas ao receber o papa para a abertura da Assembleia Geral da ONU", afirmou Ban.

Embora esta seja a quinta visita de um papa à sede da ONU, os pontífices anteriores foram ao local para se reunir com as autoridades das Nações Unidas ou falar perante a Assembleia Geral, mas não nas sessões de alto nível que costuma ter em setembro.

Em sua mensagem, Ban disse que o papa Francisco não se sente cômodo "nos palácios, mas entre os pobres; não entre os famosos, mas entre os esquecidos, e não nos retratos oficiais, mas nas 'selfies' com os jovens".

"Como as Nações Unidas, ao senhor comove a paixão para ajudar os demais", acrescentou. "Seu exemplo inspira a todos", afirmou Ban.

Por fim, Ban ressaltou o trabalho do pontífice em temas como a "ecologia integral, o apoio aos refugiados e aos migrantes, e disse que se transformou em uma "ressonante voz da consciência".

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)ONUPaíses ricosPapa FranciscoPapas

Mais de Mundo

Votação antecipada para eleições presidenciais nos EUA começa em três estados do país

ONU repreende 'objetos inofensivos' sendo usados como explosivos após ataque no Líbano

EUA diz que guerra entre Israel e Hezbollah ainda pode ser evitada

Kamala Harris diz que tem arma de fogo e que quem invadir sua casa será baleado