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Ban condena atentado que deixou mais de 50 mortos em Damasco

Secretário da ONU enviou suas condolências aos familiares das vítimas e desejou uma pronta recuperação para os feridos


	Ban Ki-moon, da ONU
 (Khaled Desouki/AFP)

Ban Ki-moon, da ONU (Khaled Desouki/AFP)

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Da Redação

Publicado em 21 de fevereiro de 2013 às 22h13.

Nações Unidas - O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou nesta quinta-feira o atentado que deixou mais de 50 pessoas mortas no centro de Damasco e reiterou que a única maneira de resolver a crise na Síria é uma solução política.

'O secretário-geral condena os atentados a bomba em Damasco e reitera sua firme convicção de que a violência e os métodos militares só vão trazer mais sofrimento e destruição', disse o porta-voz da ONU em comunicado.

Ban, que enviou suas condolências aos familiares das vítimas e desejou uma pronta recuperação para os feridos, renovou seu pedido para que as partes acabem com a violência e respeitem os direitos humanos.

A explosão de um carro-bomba causou hoje pelo menos 53 mortes e deixou mais de 200 feridos no centro de Damasco, em um dos atentados mais sangrentos na capital desde o início da revolta contra o regime do presidente sírio, Bashar al Assad, em março de 2011.

O Ministério da Saúde da Síria disse em comunicado que os hospitais de Damasco receberam 235 feridos, muitos deles em estado grave, por isso, não descarta um aumento no número final de vítimas.

A agência oficial de notícias da Síria, 'Sana', atribuiu a ação de hoje a grupos 'terroristas', um ataque que foi reivindicado pelo grupo extremista Liwa al Islam.

Enquanto se debate a abertura de um diálogo, a batalha pelo controle de Damasco continua com ataques dos rebeldes contra edifícios governamentais e militares.

O secretário-geral da ONU também condenou o duplo atentado ocorrido na Índia, na cidade de Hyderabad, que deixou pelo menos 11 mortos e cerca de 50 feridos.

'O secretário-geral estende suas condolências aos familiares das vítimas, ao governo e ao povo indiano', afirmou o porta-voz da ONU.

Segundo a imprensa local, as duas bombas foram colocadas em duas bicicletas nos arredores de dois cinemas, separadas por uns 100 metros de distância.

O ministro do Interior da Índia qualificou as explosões como um ataque terrorista de um 'grupo bem treinado' que pretendia causar o maior número de vítimas possíveis, conforme informou a emissora 'NDTV'.

Nenhuma organização reivindicou ainda a ação, que levou às autoridades indianas a decretar estado de alerta nas principais cidades do país, como Nova Délhi e Bombaim. EFE

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